São Paulo, domingo, 07 de outubro de 2007

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Rotina de muita leitura é constante

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ler, ler, ler. Estudar nos finais de semana. Quem quiser seguir na carreira de direito _seja como advogado, promotor ou mesmo juiz_ precisa estar preparado para dias ao lado dos livros.
Segundo a presidente da comissão de graduação da Faculdade de Direito da USP, Rachel Sztajn, o calouro ainda tem uma grande barreira a superar.
Segundo ela, em outros cursos, as matérias do ensino médio têm uma continuidade _em medicina, por exemplo, o aluno continua estudando física e química. Isso não acontece no direito. "Existe uma ruptura clara do direito em relação ao ensino médio", afirma Sztajn.
Depois que os alunos superam essa barreira, é possível se especializar em várias áreas.
Segundo Cláudio José Pereira, coordenador do curso de direito da PUCSP, o aluno costuma escolher a área de atuação durante o curso, à medida que faz as disciplinas. Entre as áreas mais comuns, estão os direitos criminal, econômico, tributário, internacional e do consumidor.
"Direito internacional é uma área que vem despontando, mas, atualmente, não há uma preferência geral", diz o coordenador.
"Na advocacia, é como o mercado financeiro: a pessoa deve trabalhar de acordo com a área e o risco do mercado", diz.
Mas Pereira alerta: esse mesmo mercado está saturado _e bem-qualificado. "O estudante tem que sair da faculdade qualificado tecnicamente. Ele tem que se atualizar sempre, durante o curso", afirma.


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