São Paulo, quinta-feira, 07 de dezembro de 2006

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Temos um enorme poder de articulação no consultório

DA REDAÇÃO

Na faculdade, Fábio Bibancos teve uma disciplina de atendimento a comunidades carentes, mas não aprovou a experiência. "Foi horrível, catastrófico. A gente extraía dente, e o cara cuspia no balde. Não era daquela maneira que eu queria ajudar", lembra.
Fora dos bancos escolares, ele começou a perceber que o dentista tinha em mãos um instrumento decisivo para transformar a realidade que o cerca.
"Os dentistas têm um baita poder. Nós somos profissionais da elite, por nossas cadeiras passa gente muito importante: políticos, empresários, jornalistas. Temos um enorme poder de articulação dentro do consultório, com pacientes fidelizados, já que alguns tratamentos são demorados. Precisamos, então, saber articular o que cada um pode fazer para ajudar", raciocina.
Um contestador constantemente em movimento, Fábio não pára um segundo de pensar em como aprimorar o atendimento. Professor, autor de livros e mediador de um "vídeochat" (www.sorrisotrident.com.br), aposta no conhecimento para melhorar a vida das crianças que atende.
Na faculdade, a gente era obrigado a fazer aquilo e não tinha muito respaldo científico para discutir. Fui atrás de aprender para melhorar e poder dar informação para que as pessoas possam decidir o que é melhor para si, em vez de ficar totalmente à mercê de um diagnóstico. (BMF)


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