Modems e equipamentos para empresas que oferecem acesso à rede são os responsáveis pela boa performance dos fabricantes do setor; computadores servidores ganham mais espaço

da Reportagem Local

Empresas que trabalham com produção e venda de equipamentos para comunicação de dados apresentaram bom desempenho no ano passado 96 (leia quadro).
A Digitel credita sua boa performance à explosão da Internet no Brasil. "Para o mercado em geral, a rede mundial foi o motor propulsor de vendas", diz o diretor-presidente, Gilberto Machado.
Mas o crescimento da empresa deve-se ao fornecimento de equipamentos para a Telebrás, que, no ano passado, investiu 70% na compra de maquinário para comunicação.
Machado acredita que, com a privatização do setor, o investimento em equipamentos vai apresentar um crescimento sensível.
A unidade de produtos de servidores e redes da Itautec-Philco obteve receita líquida de R$ 51 milhões -desse total, R$ 839 mil correspondem à venda de cabos e soluções para redes-, contra R$ 43 milhões no ano anterior.
O gerente-geral da unidade, Renato Mantovani, credita esse aumento à entrada de novos produtos em sua divisão. "Em 96, passamos a oferecer computadores servidores para redes em parceria com a Intel", diz.
Agora, essa divisão da Itautec-Philco passou a concorrer diretamente com a Compaq, a IBM e a HP.
A oferta de computadores para redes rendeu a ela uma boa participação no bolo de empresas que disputam esse setor: 10%. Em 95, era 3%.
A Elebra Comunicação de Dados divide sua receita em dois segmentos: modems e soluções de redes em parceria com integradores. Para a empresa, o mês de maio foi de comemoração: foi atingida a marca de 500 mil modems.
"O mercado ficou mais efervescente, mas a orientação é tratar os dois segmentos em paralelo", diz Rafael Deboni, diretor comercial. (MZ)



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