São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Brasil mescla escolas por sucesso no esporte

DA REPORTAGEM LOCAL

Se os pódios olímpicos repetirem os do último Mundial, o Brasil será líder do quadro de medalhas do judô em Pequim.
A base do êxito nacional na recente conquista de três ouros é a mescla de mais de um estilo.
Tiago Camilo (81 kg) segue o padrão japonês.Ganhou 6 das 7 lutas que fez no Mundial com golpes perfeitos, o que lhe valeu o prêmio de melhor atleta do certame.
João Derly (66 kg) exemplifica o estilo europeu, com ataques às pernas, às vezes sem troca de pegadas anteriores.
Luciano Corrêa (100 kg) se notabiliza pelo jogo físico. Como Aurélio Miguel (primeiro campeão olímpico do país e único dono de duas das 12 medalhas brasileiras nos Jogos), domina a pegada e arrasta o rival pelo tatame até forçar uma punição ou achar abertura para a entrada de uma técnica.
Em comum, têmo fato de terem começado na infância, incentivados por familiares.
Camilo seguiu o irmão mais velho "pois o pai achava que o judô disciplina". Derly foi inscrito para ajudar a controlar a agressividade, já que "brincava de briga". E Corrêa foi matriculado pela mãe aos 4 anos. (LF)


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