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Brasil mescla escolas por sucesso no esporte
DA REPORTAGEM LOCAL
Se os pódios olímpicos repetirem
os do último Mundial, o
Brasil será líder do quadro de
medalhas do judô em Pequim.
A base do êxito nacional na
recente conquista de três ouros
é a mescla de mais de um estilo.
Tiago Camilo (81 kg) segue o
padrão japonês.Ganhou 6 das 7
lutas que fez no Mundial com
golpes perfeitos, o que lhe valeu
o prêmio de melhor atleta do
certame.
João Derly (66 kg) exemplifica
o estilo europeu, com ataques
às pernas, às vezes sem
troca de pegadas anteriores.
Luciano Corrêa (100 kg) se
notabiliza pelo jogo físico. Como
Aurélio Miguel (primeiro
campeão olímpico do país e
único dono de duas das 12 medalhas
brasileiras nos Jogos),
domina a pegada e arrasta o rival
pelo tatame até forçar uma
punição ou achar abertura para
a entrada de uma técnica.
Em comum, têmo fato de terem
começado na infância, incentivados por
familiares.
Camilo seguiu o irmão mais
velho "pois o pai achava que o
judô disciplina". Derly foi inscrito
para ajudar a controlar a
agressividade, já que "brincava
de briga". E Corrêa foi matriculado pela mãe aos 4 anos. (LF)
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