São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Na contramão, China dispara no cenário olímpico

DA REPORTAGEM LOCAL

Taxas de crescimento baixas (quase nunca superiores a 3%ao ano) ou até a ameaça de recessão, como paira agora sobre os EUA. As economias dos países ricos patinam, assim como suas equipes nas Olimpíadas (apesar de em ambos os casos os ricos ainda terem muita "gordura" para queimar).
O número de ouros dos EUA vem caindo desde Atlanta-96, quando o país foi ao topo do pódio 44 vezes, contra 40 em Sydney-00 e 36 em Atenas-04.
Os grandes da Europa Ocidental estão quase todos na mesma situação. Na primeira vez emque foi aos Jogos depois da reunificação, em Barcelona-92, a Alemanha faturou 82 medalhas, 33 de ouro. Há quatro anos, o número de pódios despencou para 48, sendo que só 14 no lugar mais alto.
O Canadá, membro do G7, caminha para virar um nanico olímpico. Em Barcelona, o país ficou em 12º, com seis medalhas de ouro.Na Grécia, foi só o 21º colocado, com três ouros.
E, como nomundo dos negócios, quemmais cresce é a China.
Na economia, o crescimento tem sido quase sempre em ritmo superior a 10% ao ano.
Em 16 anos, o intervalo entre os Jogos de Seul-88 e Atenas-04, o gigante asiático viu seunúmero deouros subirde5 para 32.
Entre os ricos, crescimento tão sólido só teve a Austrália.
Nos Jogos da Coréia do Sul, o país foi ao pódio 14 vezes (só três no primeiro lugar). Na Grécia, terminou em quarto, com 49 medalhas, 17 de ouro.


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