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Na contramão, China dispara no cenário olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
Taxas de crescimento
baixas (quase nunca superiores
a 3%ao ano) ou até a ameaça de
recessão, como paira agora sobre
os EUA. As economias dos
países ricos patinam, assim como
suas equipes nas Olimpíadas
(apesar de em ambos os casos
os ricos ainda terem muita
"gordura" para queimar).
O número de ouros dos EUA
vem caindo desde Atlanta-96,
quando o país foi ao topo do pódio
44 vezes, contra 40 em
Sydney-00 e 36 em Atenas-04.
Os grandes da Europa Ocidental
estão quase todos na
mesma situação. Na primeira
vez emque foi aos Jogos depois
da reunificação, em Barcelona-92, a Alemanha faturou 82 medalhas,
33 de ouro. Há quatro
anos, o número de pódios despencou
para 48, sendo que só
14 no lugar mais alto.
O Canadá, membro do G7,
caminha para virar um nanico
olímpico. Em Barcelona, o país
ficou em 12º, com seis medalhas
de ouro.Na Grécia, foi só o
21º colocado, com três ouros.
E, como nomundo dos negócios,
quemmais cresce é a China.
Na economia, o crescimento
tem sido quase sempre em
ritmo superior a 10% ao ano.
Em 16 anos, o intervalo entre os
Jogos de Seul-88 e Atenas-04, o
gigante asiático viu seunúmero
deouros subirde5 para 32.
Entre os ricos, crescimento
tão sólido só teve a Austrália.
Nos Jogos da Coréia do Sul, o
país foi ao pódio 14 vezes (só
três no primeiro lugar). Na Grécia, terminou em quarto, com
49 medalhas, 17 de ouro.
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