São Paulo, domingo, 11 de maio de 2008

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Renovado, Brasil foca três atletas

DA REPORTAGEM LOCAL

Dono de nove medalhas olímpicas na natação "três de prata e seis de bronze", o Brasil vislumbra em Pequim um panorama semelhante aos das últimas Olimpíadas: chega com chances de conseguir bons resultados, mas somente comum pequeno grupo de nadadores candidatos a subir no pódio.
Em 2008, os brasileiros que têm mais chances de brilhar no Cubo D’Água, local das provas de natação, são Thiago Pereira, Kaio Márcio e César Cielo.
Ao lado de Nicholas dos Santos, o trio temrecebido investimento especial da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Parte dos R$ 2 milhões que a entidade recebe por ano da Lei Piva e do patrocínio dos Correios está sendo destinada a viagens para que os nadadores possam se preparar para osJogos Olímpicos.
A iniciativa, inéditana preparação da natação brasileira para uma Olimpíada, vemna esteira do fracasso do país nas piscinas de Atenas-2004, quando não conseguiu nenhuma medalha.
A tradição do país na natação começou com Maria Lenk, primeira mulher sul-americana a disputar uma Olimpíada, a de Los Angeles em 1932. Competiu nos 100 m livre, nos 100 m costas e no 200m peito "na última prova, foi à semifinal.
Em 36, nos Jogos de Berlim inovou com uma braçada fora da água ao nadar o estilo peito e ajudou a difundir o borboleta, oficializado em Melbourne-56.
De lá para cá, o Brasil manteve a tradição, geração após geração.
A primeira medalha veio em Helsinque, em 1952: bronze de Tetsuo Okamoto nos 1.500 m livre. Depois, vieram nomes como Manuel dos Santos, Djan Madruga, Ricardo Prado e aduplada geração mais vitoriosa do país: Gustavo Borges e Fernando Scherer. (TC)


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