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Renovado, Brasil foca três atletas
DA REPORTAGEM LOCAL
Dono de nove medalhas
olímpicas na natação "três de
prata e seis de bronze", o Brasil
vislumbra em Pequim um panorama semelhante aos das
últimas Olimpíadas: chega com
chances de conseguir bons resultados,
mas somente comum pequeno grupo de nadadores
candidatos a subir no pódio.
Em 2008, os brasileiros que
têm mais chances de brilhar no
Cubo D’Água, local das provas
de natação, são Thiago Pereira,
Kaio Márcio e César Cielo.
Ao lado de Nicholas dos Santos,
o trio temrecebido investimento
especial da Confederação
Brasileira de Desportos
Aquáticos. Parte dos R$ 2 milhões
que a entidade recebe por
ano da Lei Piva e do patrocínio
dos Correios está sendo destinada
a viagens para que os nadadores
possam se preparar
para osJogos Olímpicos.
A iniciativa, inéditana preparação da natação
brasileira para
uma Olimpíada, vemna esteira
do fracasso do país nas piscinas
de Atenas-2004, quando não
conseguiu nenhuma medalha.
A tradição do país na natação
começou com Maria Lenk, primeira
mulher sul-americana a
disputar uma Olimpíada, a de
Los Angeles em 1932. Competiu
nos 100 m livre, nos 100 m
costas e no 200m peito "na última prova, foi à semifinal.
Em 36, nos Jogos de Berlim inovou com uma braçada fora
da água ao nadar o estilo peito e
ajudou a difundir o borboleta, oficializado em Melbourne-56.
De lá para cá, o Brasil manteve
a tradição, geração após geração.
A primeira medalha veio
em Helsinque, em 1952: bronze de Tetsuo Okamoto nos 1.500
m livre. Depois, vieram nomes
como Manuel dos Santos, Djan Madruga, Ricardo Prado e aduplada
geração mais vitoriosa do país: Gustavo Borges e Fernando Scherer.
(TC)
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