São Paulo, domingo, 11 de setembro de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Estudantes ainda confundem setor com diplomacia

DA REPORTAGEM LOCAL

Muitos estudantes confundem relações internacionais com diplomacia. São profissões diferentes que podem convergir -ou não- em algum ponto da carreira do profissional.
O diplomata é um funcionário público cuja função é representar e defender os interesses do seu país no exterior. Já o profissional de RI pode trabalhar em ONGs, empresas públicas e privadas, organizações internacionais e universidades.
Para ser diplomata é preciso passar no exame do Instituto Rio Branco. Fundado em 1946, o Rio Branco é responsável pela seleção e pela formação de diplomatas. A prova de admissão não é fácil e a procura é grande: em 2005, o instituto aprovou 33 pessoas de um total de 6.000 candidatos.
Ao ser aprovado, o futuro diplomata fica três anos estudando no Rio Branco. Aqueles que se formam entram no Itamaraty -o Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
A profissão é vista com um certo glamour, mas é preciso levar em conta que a carreira é rígida, pode ser muito burocrática e a ascensão profissional é muito difícil. Chegar a embaixador, por exemplo, pode levar mais de 30 anos. Além disso, o diplomata viaja constantemente -o que acaba sendo um problema para aqueles que pretendem um dia criar raízes num país e ter uma família.
Por outro lado, a estabilidade que a profissão oferece e a possibilidade de viajar e conhecer várias culturas ainda constituem um enorme atrativo para muitos. (PLG)

Texto Anterior: Relações internacionais: Graduação prepara profissionais flexíveis e "globalizados" para diversas áreas
Próximo Texto: Audiovisual: Construção da fantasia, em ambiente de colaboração, movimenta área "multitarefa"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.