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Estudantes ainda confundem setor com diplomacia
DA REPORTAGEM LOCAL
Muitos estudantes confundem relações internacionais com diplomacia. São
profissões diferentes que podem convergir -ou não-
em algum ponto da carreira
do profissional.
O diplomata é um funcionário público cuja função é
representar e defender os interesses do seu país no exterior. Já o profissional de RI
pode trabalhar em ONGs,
empresas públicas e privadas, organizações internacionais e universidades.
Para ser diplomata é preciso passar no exame do Instituto Rio Branco. Fundado
em 1946, o Rio Branco é responsável pela seleção e pela
formação de diplomatas. A
prova de admissão não é fácil e a procura é grande: em
2005, o instituto aprovou 33
pessoas de um total de 6.000
candidatos.
Ao ser aprovado, o futuro
diplomata fica três anos estudando no Rio Branco.
Aqueles que se formam entram no Itamaraty -o Ministério de Relações Exteriores do Brasil.
A profissão é vista com um
certo glamour, mas é preciso
levar em conta que a carreira
é rígida, pode ser muito burocrática e a ascensão profissional é muito difícil. Chegar
a embaixador, por exemplo,
pode levar mais de 30 anos.
Além disso, o diplomata viaja constantemente -o que
acaba sendo um problema
para aqueles que pretendem
um dia criar raízes num país
e ter uma família.
Por outro lado, a estabilidade que a profissão oferece
e a possibilidade de viajar e
conhecer várias culturas ainda constituem um enorme
atrativo para muitos. (PLG)
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