São Paulo, terça, 11 de novembro de 1997.



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Maior oferta tira pontos da Philips

da Reportagem Local

Apesar do baque que o mercado de televisores sofreu por conta da frustração da expectativa de venda da indústria e do aumento da oferta de marcas no país -de 12 para 25-, a Philips conseguiu manter a liderança na pesquisa Top of Mind, com 25% das respostas, mesmo tendo perdido três pontos percentuais sobre o ano passado.
Essa foi uma boa notícia para a Philips do Brasil que, neste ano, manteve os investimentos de US$ 20 milhões a US$ 25 milhões em publicidade em toda a sua linha de áudio e vídeo, mas não investiu numa campanha específica para TVs.

1,78 bilhão de dólares foi o faturamento da Philips em 96. A participação da empresa no mercado de TVs é de 19%

O televisor é o carro-chefe da empresa no país. A linha, formada por 14 modelos, representa cerca de 20% do faturamento, de US$ 1,78 bilhão no ano passado.
Neste ano, os anúncios dos modelos lançados, como a TV com telefone e agenda eletrônica e a TV com videocassete, focaram os produtos e foram veiculados sobretudo em revistas.
Com o Plano Real, a venda de TVs da empresa disparou. Em 1993, a Philips produziu 627 mil aparelhos. Em 1994, 931 mil. Em 1995, 1,14 milhão e, em 1996, 1,78 milhão.
O crescimento de venda em três anos (de 1993 para 1996), portanto, foi de cerca de 184%. Neste ano, no entanto, a empresa espera, na melhor das hipóteses, vender 1,61 milhão de unidades, quase 10% a menos do que no ano passado.

Com capital 100% holandês, a Philips pretende faturar US$ 1,8 bilhão em 97. A participação das TVs no faturamento é de 20%

Apesar da retração do mercado, a Philips informa que renovou 85% da sua linha. Ela lançou 12 modelos. Ainda neste ano, a empresa deve começar a fabricar em Manaus a sua TV de projeção (48 polegadas e 54 polegadas), que deve chegar ao varejo em novembro.



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