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Turismo fica de lado em viagens de trabalho
DA REPORTAGEM LOCAL
O administrador de empresas Henrique Amorim viaja pelo menos três vezes por ano para a Suíça e duas vezes por semana para cidades brasileiras.
Tudo a trabalho, sem tempo,
portanto, para fazer turismo.
As viagens internacionais,
em geral, são para participar de
convenções e feiras, onde ele vê
os lançamentos de sua própria
empresa e os dos concorrentes.
"É bom para ter uma idéia de
como está o mercado."
Essa visão do que as outras
empresas estão fazendo é um
dos motivos para as viagens de
visita a revendedores fora de
São Paulo. "No contato com os
clientes, temos uma visão melhor de como está o mercado, o
que eles querem e o que os outros estão oferecendo", afirmou Amorim.
Conhecer os lugares visitados, entretanto, é raro, segundo ele. Nessas viagens internas,
ele geralmente vai e volta no
mesmo dia, tendo de visitar
duas cidades da mesma região
no mesmo dia. Já nas internacionais, o tempo livre também
costuma ser pouco. "É muito
corrido. Quando sobra tempo
livre, é porque a gente emenda
o final de semana, quando a
convenção termina na sexta e a
gente volta só no domingo, por
exemplo", disse ele.
Mesmo nos finais de semana,
Amorim tem de manter seu celular ligado para que os revendedores possam entrar em
contato com ele se necessário.
"Muitas vendas são feitas aos
sábados e, se algum cliente tem
dúvida, precisa de alguma
orientação, tem de ligar para
mim", disse ele.
Apesar da média de 14 horas
diárias que trabalha, ele diz
gostar de sua rotina. "É muito
bom. Com o tempo a gente se
acostuma com a carga de trabalho. O que é ruim é o trânsito
que tenho de enfrentar quando
vou visitar os clientes."
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