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São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2003

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OURO PRETO

CRIADO EM 67, EVENTO DE INVERNO ABRIGA DANÇA, MÚSICA E TEATRO

Festival dá trabalho aos neurônios

EDSON FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO (MG)

Para quem não quer deixar os neurônios em casa nas férias e tampouco pretende disputar um centímetro ao sol em Campos do Jordão, o agora revigorado Festival de Inverno de Ouro Preto promete cultura e civilidade.
Depois de desentendimentos entre os organizadores de outrora, a prefeitura resolveu jogar a produção do evento nas mãos de profissionais -no caso, a Amazing Arte Projetos, de São Paulo, e a RQG, de Belo Horizonte.
"Nossa preocupação maior nessa edição é fazer com que as oficinas culturais também cheguem aos distritos", conta Giovanni Checchin, 39, diretor da Amazing.
Mas isso não significa que a cidade vá ficar sem os shows, as peças e a dança que vêm marcando o festival desde a criação, em 1967.
Para os amantes do teatro, há, entre outras, as peças "Noites Brancas" -com Débora Falabella e Luiz Arthur- e "As Freiras em Nossa Vida" -com o grupo Deo Palo. No quesito dança, está programado o espetáculo "Galos", com Vera Alejandra.
Por fim, quem gosta de música vai, com o show de Lô Borges, matar saudades do Clube da Esquina -confraria de músicos que reúne Milton Nascimento, Toninho Horta e Beto Guedes- e ouvir acordes caipiras com Sérgio Reis e Renato Teixeira.

Tempo livre
Enquanto os palcos estiverem vazios, há muito o que fazer na cidade. Igrejas, museus -entre eles o surpreendente Museu do Oratório-, ateliês, feiras, restaurantes, bares. Fica tudo perto. Os problemas são driblar os garotos que abordam turistas oferecendo serviços de guia e duelar com as ladeiras de calçamento irregular.
O lado bom é que estas últimas aguçam o apetite. Se a fome for muita, vale a pena imergir no bufê mineiro do restaurante Chafariz. Cobra R$ 18 por pessoa e oferece 15 tipos de salada e 13 pratos quentes, que resistem bravamente ao castigo do réchaud.
Quem não quiser se distanciar do cardápio das cantinas paulistanas encontra porções fartas e pouco memoráveis no Spaghetti.
Para ajudar na digestão, vale uma ida ao bar Calabouço. A entrada explica o nome do lugar. Ali, bandas iniciantes e uma trilha sonora vinda de algum lugar do passado divertem a platéia, que parece resgatar uma certa inocência perdida. Mas é só aparência.

ONDE ENCONTRAR Calabouço: r. Conde de Bobadela, 132, tel. 0/xx/31/3551-6460; Museu do Oratório: ao lado da igreja do Carmo, tel. 0/ xx/31/3551-5369; restaurante Chafariz: r. São José, 167, tel. 0/xx/31/3551-2828; restaurante Spaghetti: r. Conde de Bobadela, 138


Edson Franco, editor de Veículos e Construção, viajou em um veículo cedido pela Citroën do Brasil.


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