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OURO PRETO
CRIADO EM 67, EVENTO DE INVERNO ABRIGA DANÇA, MÚSICA E TEATRO
Festival dá trabalho aos neurônios
EDSON FRANCO
ENVIADO ESPECIAL A OURO PRETO (MG)
Para quem não quer deixar
os neurônios em casa nas férias
e tampouco pretende disputar
um centímetro ao sol em Campos
do Jordão, o agora revigorado
Festival de Inverno de Ouro Preto
promete cultura e civilidade.
Depois de desentendimentos
entre os organizadores de outrora, a prefeitura resolveu jogar a
produção do evento nas mãos de
profissionais -no caso, a Amazing Arte Projetos, de São Paulo, e
a RQG, de Belo Horizonte.
"Nossa preocupação maior nessa edição é fazer com que as oficinas culturais também cheguem
aos distritos", conta Giovanni
Checchin, 39, diretor da Amazing.
Mas isso não significa que a cidade vá ficar sem os shows, as peças e a dança que vêm marcando
o festival desde a criação, em 1967.
Para os amantes do teatro, há,
entre outras, as peças "Noites
Brancas" -com Débora Falabella e Luiz Arthur- e "As Freiras
em Nossa Vida" -com o grupo
Deo Palo. No quesito dança, está
programado o espetáculo "Galos", com Vera Alejandra.
Por fim, quem gosta de música
vai, com o show de Lô Borges,
matar saudades do Clube da Esquina -confraria de músicos que
reúne Milton Nascimento, Toninho Horta e Beto Guedes- e ouvir acordes caipiras com Sérgio
Reis e Renato Teixeira.
Tempo livre
Enquanto os palcos estiverem
vazios, há muito o que fazer na cidade. Igrejas, museus -entre eles
o surpreendente Museu do Oratório-, ateliês, feiras, restaurantes, bares. Fica tudo perto. Os problemas são driblar os garotos que
abordam turistas oferecendo serviços de guia e duelar com as ladeiras de calçamento irregular.
O lado bom é que estas últimas
aguçam o apetite. Se a fome for
muita, vale a pena imergir no bufê
mineiro do restaurante Chafariz.
Cobra R$ 18 por pessoa e oferece
15 tipos de salada e 13 pratos
quentes, que resistem bravamente ao castigo do réchaud.
Quem não quiser se distanciar
do cardápio das cantinas paulistanas encontra porções fartas e
pouco memoráveis no Spaghetti.
Para ajudar na digestão, vale
uma ida ao bar Calabouço. A entrada explica o nome do lugar. Ali,
bandas iniciantes e uma trilha sonora vinda de algum lugar do passado divertem a platéia, que parece resgatar uma certa inocência
perdida. Mas é só aparência.
ONDE ENCONTRAR
Calabouço: r. Conde de Bobadela, 132,
tel. 0/xx/31/3551-6460; Museu do Oratório: ao lado da igreja do Carmo, tel. 0/
xx/31/3551-5369; restaurante Chafariz: r. São José, 167, tel. 0/xx/31/3551-2828; restaurante Spaghetti: r. Conde
de Bobadela, 138
Edson Franco, editor de Veículos e
Construção, viajou em um veículo cedido pela Citroën do Brasil.
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