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DEPOIMENTOS
Com dívidas, corretora teve duas matrículas recusadas
MÔNICA RIBEIRO E RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A corretora de imóveis Fernanda Ferreira Marques Morales, 33, passou por um sufoco
para matricular as filhas Paola,
12, e Gabriela, 7, no início do
ano. As meninas só começaram
a estudar em março, no colégio
Marista Arquidiocesano.
Antes da decisão, ela procurou três colégios, e em todos as
meninas foram aprovadas nos
testes. Em dois deles, o Dante
Alighieri e o Nossa Senhora do
Rosário, no entanto, as matrículas foram recusadas porque a
mãe, à época, tinha uma restrição cadastral (nome "sujo").
"Eu não tinha dívidas por
inadimplência nas escolas anteriores, e ofereci, nas duas escolas, o pagamento das mensalidades à vista."
Segundo Fernanda, no terceiro colégio procurado, o Rio
Branco (unidade Higienópolis), o ingresso não ocorreu porque as duas teriam de repetir
um ano, por fazerem aniversário no segundo semestre.
Para a corretora, a pior experiência foi com a escola Nossa
Senhora do Rosário, pois a recusa foi feita, segundo ela, na
última hora. "Eu comprei os
uniformes e o material escolar,
e só depois a direção informou
que não seria possível a efetivação das matrículas."
Outro lado
Procurado, o Dante Alighieri
confirmou que faz consulta sobre a situação de crédito dos
responsáveis pelos seus alunos.
O colégio Rio Branco afirmou que a regressão de ano é
feita apenas para as crianças
que irão ingressar no primeiro
ano, e que a regra respeita a
orientação do Conselho Estadual de Educação.
O colégio Nossa Senhora do
Rosário diz que Fernanda só
formalizou o interesse no final
de março, o que impossibilitou
a matrícula.
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