São Paulo, domingo, 13 de setembro de 2009

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DEPOIMENTOS

Com dívidas, corretora teve duas matrículas recusadas

MÔNICA RIBEIRO E RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A corretora de imóveis Fernanda Ferreira Marques Morales, 33, passou por um sufoco para matricular as filhas Paola, 12, e Gabriela, 7, no início do ano. As meninas só começaram a estudar em março, no colégio Marista Arquidiocesano.
Antes da decisão, ela procurou três colégios, e em todos as meninas foram aprovadas nos testes. Em dois deles, o Dante Alighieri e o Nossa Senhora do Rosário, no entanto, as matrículas foram recusadas porque a mãe, à época, tinha uma restrição cadastral (nome "sujo").
"Eu não tinha dívidas por inadimplência nas escolas anteriores, e ofereci, nas duas escolas, o pagamento das mensalidades à vista."
Segundo Fernanda, no terceiro colégio procurado, o Rio Branco (unidade Higienópolis), o ingresso não ocorreu porque as duas teriam de repetir um ano, por fazerem aniversário no segundo semestre.
Para a corretora, a pior experiência foi com a escola Nossa Senhora do Rosário, pois a recusa foi feita, segundo ela, na última hora. "Eu comprei os uniformes e o material escolar, e só depois a direção informou que não seria possível a efetivação das matrículas."

Outro lado
Procurado, o Dante Alighieri confirmou que faz consulta sobre a situação de crédito dos responsáveis pelos seus alunos.
O colégio Rio Branco afirmou que a regressão de ano é feita apenas para as crianças que irão ingressar no primeiro ano, e que a regra respeita a orientação do Conselho Estadual de Educação.
O colégio Nossa Senhora do Rosário diz que Fernanda só formalizou o interesse no final de março, o que impossibilitou a matrícula.


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