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MENSALIDADES
Economia feita por família vai da matrícula ao material didático
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando perdeu o emprego,
no início do ano, o gestor de
marketing Hélio Leite, 47, pôde
ficar tranquilo com ao menos
uma coisa: não teve problemas
para manter os três filhos na
escola. O segredo foi o planejamento dos gastos com a educação de Pedro, 13, Vitória, 8, e
Gabriel, 6.
"A economia virou uma rotina", afirma Leite, que está novamente empregado. O controle das despesas começa antes
do ano letivo. Ele e a mulher, a
professora de ginástica Nani
Dantas, 45, poupam de 20% a
30% do 13º salário para a renovação da matrícula e a compra
do material. Os livros são comprados em sebos da internet.
"Passamos madrugadas buscando os livros. Não dá para
achar a lista toda, mas, no final,
a economia compensa", conta
ele. Todos os gastos são registrados em uma planilha.
Na hora de ir às lojas, os filhos vão junto. "Tentamos ensiná-los a escolher pela qualidade e pelo preço", afirma.
A negociação das mensalidades da escola e dos cursos extracurriculares é outra medida
adotada pela família. Assim que
soube que seria demitido, Leite
procurou o colégio dos filhos, o
Santa Maria, e descobriu que
poderia usufruir do seguro
educacional, incluído na mensalidade. Conseguiu a cobertura total do pagamento por quatro meses. "Para não ter dívida,
a solução é não esperar para
conversar com a escola", diz.
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