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Psicodelia de Presto ilustra a edição
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Dos grafites que fez pelos
muros da cidade durante os 12
anos em que é grafiteiro, um
dos trabalhos de maior destaque de Presto, 32, foi feito dentro do Hospital Psiquiátrico Pinel, em Pirituba, há dois anos.
Convidado pelo amigo rapper Sandrão, do grupo RZO, lá
foi ele com um grupo de artistas
colorir com seus traços psicodélicos as paredes do local.
A Brasilândia também recebeu sua arte, em painéis relacionados com a temática esportiva, em um projeto ligado ao
Criança Esperança. É ele quem
ilustra esta edição do "DNA
Paulistano".
Morador da Vila Medeiros
(zona norte), Presto gosta de
pintar pela região, que não divide entre noroeste e norte. "A
zona norte é uma só, essa divisa
é imaginária", diz.
Logo que mudou para o distrito, o interesse pela arte, que
existia desde criança, passou a
ser externado nos muros da vizinhança. E o gosto de deixar
suas marcas pela cidade aumentou. "A opção de lazer aqui
é a rua. Então você vai fazer
grafite, andar de skate, empinar
pipa. Cada um vai procurar algum meio de se divertir e de interagir com aquele espaço."
E é para os vizinhos que hoje
ele grafita, diz.
"Quando eu estou pintando
nas ruas, estou pintando para
essas pessoas, para aquela pessoa que não tem acesso a um
museu, a uma galeria, não tem
acesso à arte, às coisas que vou
mostrar para eles por fazer no
bairro deles. Isso torna a arte
mais acessível e democrática",
ressalta.
(TB)
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