A pedido da Folha, cidadãos do Rio envolvidos pelos Jogos, sintetizam em uma imagem o que maior competição esportiva das Américas representa em suas vidas

Antônio Lauro, 17 anos
Aluno da Escola técnica Silva Freira, vizinha ao estádio João Havelange

"O Pan tirou nossa diversão. Sempre jogávamos bola nas aulas de educação física, em um campo que perdemos para a construção de uma das bilheterias do Engenhão. Agora, sobrou a quadra. Antes, fazíamos campeonatos na escola, entre alunos e funcionários. No fim do ano passado, puseram um guindaste ali, e o professor não deixou mais que nós usássemos a área, por segurança. Passei a olhar torto para os Jogos Pan-Americanos. Será uma competição maravilhosa. Mas, para nós, que moramos perto do estádio, não será tanto assim. Pior será se depois nem pudermos usar o Engenhão".


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