São Paulo, sexta-feira, 17 de novembro de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Harmonia na pista

James Holden

Thiago Ney

Neste Nokia Trends, entre tantas atrações que realçam suas referências do passado, o australiano radicado na Inglaterra James Holden talvez seja o nome que mais busque encontrar novos caminhos.

Como produtor e como DJ (em São Paulo fará DJ set), sua música olha para trás, alimenta-se do aprumo melódico do tecno de Detroit, dos climas atmosféricos, quase psicodélicos, de clara influência trance, mas ele embala tudo de forma peculiar, inesperada e original.

Holden ficou primeiro conhecido entre os fãs de house progressiva, pelo tom harmonioso, para a pista, de suas produções. Sasha, John Digweed e Pete Tong, por exem-plo, levantaram sua bola no final dos anos 90. Há pouco tempo, as faixas dele são encontradas também em sets de DJs de tecno, como Adam Beyer e Richie Hawtin.

Além de ser proprietário da gravadora Border Community, ele é contratado do selo alemão Cocoon, de Sven Väth. Tem boa mão para remixes -sua versão para "The Sky Was Pink", de Nathan Fake, é irrepreensível. No currículo, inclui também trabalhos para Madonna, Depeche Mode, New Order e até Britney Spears.

Recentemente, lançou na Europa o álbum "The Idiots are Winning".

Alguns bons pontos de partida para conhecer o mundo de James Holden são "Horizons", uma de suas primeiras e mais conhecidas músicas; "A Break In The Clouds", faixa com batidas mais puxadas para o tecno; e a compilação "At the Controls", que pode ser encontrada em lojas de importados ou em sites de troca de arquivos e reúne de trance a krautrock.

Texto Anterior: Natureza Sintética: Dominik Eulberg
Próximo Texto: Muito além do pão de queijo: Digitaria
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.