São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011

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155 anos

Filme põe Arena como sinônimo de resistência

História do teatro, usado por grupos sociais, é resgatada em documentário

Entre os entrevistados estão Kiko Zambianchi, Débora Duboc, Luiz Puntel, José Maurício Cagno e Júlio Medaglia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


Nos tempos do regime militar, o Teatro de Arena Jayme Zeiger, em Ribeirão Preto, foi sinônimo de resistência e encontro de grupos de diferentes movimentos sociais que tinham um único objetivo: não sucumbir aos anos de chumbo e respirar cultura.
É essa importância histórica que o MIS (Museu da Imagem e do Som) de Ribeirão resgata em um documentário inédito sobre o teatro, que hoje tem ares de abandono.
Para o documentário, Arthur Barros, historiador e documentarista, contou com 32 entrevistas de personagens que fizeram parte da história do teatro desde 1969.
"O Teatro de Arena era um eco do que ocorria no restante do país. Um palco de verdadeira resistência e liberdade, em plena efervescência cultural jamais vista na cidade anteriormente", afirmou o documentarista.
Entre os entrevistados estão o cantor Kiko Zambianchi, a atriz Débora Duboc, o escritor Luiz Puntel, o professor de teatro José Maurício Cagno e o maestro Júlio Medaglia, que hoje mora nos EUA -ele foi ouvido durante sua passagem pelo Brasil.
Foram seis meses entre as pesquisas dos personagens e a captação de imagens.
De acordo com a secretária da Cultura de Ribeirão Preto, Adriana Silva, o documentário será utilizado para o pedido de captação de recursos de incentivo à cultura para a reforma do local.
Para o diretor do museu de Ribeirão, Antonio Bernardo Torres, a documentação oral é importante para que haja um resgate do passado e que ele esteja disponível às gerações futuras. (GABRIELA YAMADA)


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