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FOCO
Grávida, Andresa já inscreveu o filho no pré de 2014 do Vértice
DE SÃO PAULO
Eduardo ainda nem nasceu, mas há sete meses já está inscrito na turma da pré-escola de 2014 do Vértice.
O futuro aluno entrou na
lista quando a mãe, Andresa
Malisano, 34, estava com
apenas um mês de gravidez.
"Seria uma coisa a menos
para eu me preocupar. Desse
jeito já garantia a vaga dele."
As vagas no ensino infantil
da escola são preenchidas
por ordem de chegada. Nas
outras séries, só entram candidatos com bom histórico
escolar e que se saírem bem
em entrevistas e provas.
Andresa conta que quando foi fazer a inscrição do filho, duas das três turmas do
pré de 2013 estavam cheias.
A filha mais velha, Luisa,
5, esperou um ano para ser
chamada na escola. "Quando ligaram avisando que minha filha entrou, parecia que
ela tinha passado na Fuvest.
Ficamos muito felizes porque
tenho amigos que esperam
por uma vaga há três anos."
Andresa diz que o bom resultado no Enem contou na
hora da escolha do colégio,
apesar de o exame avaliar só
o ensino médio, que recebe
alunos com mais de 15 anos.
Mas ela afirma ter avaliado
também outros quesitos, como a proximidade da casa
dela e a proposta pedagógica. "O Vértice prepara o aluno para ser independente, resolver os próprios erros", diz.
Para Quézia Bombonatto,
presidente da Associação
Brasileira de Psicopedagogia, os pais devem tomar cuidado para não escolher, no
ensino infantil, uma escola
baseada no bom desempenho dela no ensino médio.
"É um engodo [o pai] achar
que está escolhendo a escola
que vai durar o resto da escolaridade da criança." Mudança na diretoria, a compra da
escola por um grupo educacional ou a saída de um coordenador podem mudar a instituição.
(TB e FRw)
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