São Paulo, domingo, 19 de setembro de 2010

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Curso de educação especial promove a inclusão de fato

Além das escolas, profissional pode trabalhar em hospitais e laboratórios

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A cada ano, o Censo Escolar da Educação Básica aponta um crescimento no número de alunos com deficiência matriculados em escolas regulares. Mas faltam profissionais capacitados para lidar com esses estudantes.
O curso de educação especial prepara o profissional para realizar um atendimento educacional específico para as pessoas com necessidades especiais. Além disso, dá suporte para a atuação em hospitais, órgãos públicos e privados, laboratórios de pesquisa, entre outros locais.
A Universidade Federal de Santa Maria (RS) foi a primeira no país a oferecer o curso de licenciatura em educação especial, em 1978.
Já em 2005, expandiu a opção de curso também para a educação a distância e, em 2009, lançou a licenciatura no período noturno. No ano passado, a UFSCar (federal de São Carlos) passou a oferecer a licenciatura na área.
Dentre as matérias da grade curricular, estão história da educação, inclusão, psicologia, políticas educacionais, sociologia, libras e linguagem de comunicação.
Para 2011, há a expectativa da criação da Faculdade de Educação Inclusiva Paulista, em Embu (Grande SP).

NA PRÁTICA
Segundo a professora Fátima Denari, coordenadora do curso na UFSCar, faltam profissionais para lidar com as pessoas que têm necessidades especiais em todos os setores da sociedade.
Eliana Ormelezi, psicóloga do Instituto Laramara (Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual), aponta a falta de preparo dos professores. "Precisamos capacitá-los dentro do próprio ambiente de trabalho."
Dentro das escolas, outra função dos docentes, além de lidar com as pessoas que têm necessidades especiais, é integrá-las com o restante dos colegas.
"Valorizar o aluno especial, e não limitá-lo nas atividades do dia a dia, é o primeiro passo para sua integração com o grupo", diz Rogério de Almeida, que leciona política e organização da educação básica no Brasil na USP.
(THIAGO AZANHA)

FOLHA.com
Ouça entrevista com Rogério de Almeida, professor da USP
folha.com/mm797964


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