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ENGENHARIA
PAC E PRÉ-SAL CRIAM EMPREGOS
Perspectiva é que sejam geradas 30 mil vagas por ano até 2019, segundo conselho federal
ANNA CAROLINA CARDOSO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem optar por ser engenheiro vai encontrar um mercado otimista quanto a vagas e
salários. Segundo o Confea
(Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), a perspectiva é a de que
sejam geradas pelo menos 30
mil vagas por ano até 2019,
principalmente nas áreas de
petróleo e construção civil.
Alguns fatores têm aquecido
o mercado: o PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento), a descoberta do pré-sal, os
programas de habitação popular e a Copa de 2014.
Para conseguir um bom emprego, é bom não desperdiçar
chances de estágio, mesmo na
própria faculdade. Foi o que fez
Guilherme Rueda, 24. Formado em engenharia naval pela
Escola Politécnica da USP, durante a faculdade, ele participou de projetos desenvolvidos
pela universidade em parceria
com a Petrobras.
Pouco tempo depois de formado, fez o concurso da empresa e passou. "Praticamente só
caiu no concurso o que eu tinha
praticado nos projetos."
O curso exige uma boa base
de exatas. Em algumas faculdades, como a FEI, o aluno ingressa no curso básico, que dura um
ano, e, depois, escolhe em que
área quer se especializar. Já na
Poli-USP, os alunos de engenharia de produção, computação e mecatrônica fazem sua
opção já no vestibular. Os outros escolhem uma habilitação
ao fim do primeiro ano.
A procura por engenheiros
anda tão grande que praticamente todos os alunos têm a
chance de entrar no mercado
antes da formatura.
"Não tem mais alunos que ficam sem estágio", diz José Alberto Cardoso, professor da Poli-USP e membro do sindicato
dos engenheiros de São Paulo.
O gerente de projeto da Shell
Cláudio Coutinho, 46, começou a sua carreira na empresa
como estagiário, há cerca de 20
anos. Após se formar em engenharia mecânica na Uerj (Universidade do Estado do Rio de
Janeiro), saiu da empresa para
estudar no exterior, trabalhou
em outros lugares e, depois,
voltou para a Shell, onde está
há 15 anos -os três últimos trabalhando com petróleo.
Já fez especialização e MBA,
cursa mestrado em engenharia
oceânica e ressalta que inglês e
espanhol são fundamentais
nessa área.
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