São Paulo, domingo, 20 de setembro de 2009

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ECONOMIA

CRISE EXIGE UMA BOA ANÁLISE DE RISCOS

Riqueza, pobreza e desigualdade social fazem parte do universo de trabalho do economista, diz professor

NATÁLIA SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Do mercado financeiro ao trabalho em órgãos públicos, é vasto o campo de atuação do economista. Assim como devem ser os interesses de quem se dedica à profissão.
"Quem faz economia tem de gostar de matemática, mas também precisa ter afinidade com sociologia, ciência política e filosofia", diz o coordenador do curso da FGV, Marcos Fernandes. "Afinal, não tratamos apenas de números, mas sim de questões como riqueza, pobreza e desigualdade social. É uma ciência muito complexa."
De acordo com Fernandes, "alunos de boas escolas, após um ano da formatura, chegam a ganhar em torno de R$ 5.000".
Segundo estudo da FGV, profissionais em pesquisa e análise econômica estão entre os mais bem remunerados no Brasil. Para o coordenador do curso no Insper (antigo Ibmec-SP), Fábio Gomes, a crise econômica valorizou esse trabalhador.
"Um risco subestimado pelas instituições financeiras acabou resultando na crise. Por isso, o profissional que faz uma boa análise está em alta."
O mercado financeiro é um dos principais empregadores de economistas. Mas eles encontram também espaço em empresas, podendo atuar em

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