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ECONOMIA
CRISE EXIGE UMA BOA ANÁLISE DE RISCOS
Riqueza, pobreza e desigualdade social fazem parte do universo de trabalho do economista, diz professor
NATÁLIA SOARES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Do mercado financeiro ao
trabalho em órgãos públicos, é
vasto o campo de atuação do
economista. Assim como devem ser os interesses de quem
se dedica à profissão.
"Quem faz economia tem de
gostar de matemática, mas
também precisa ter afinidade
com sociologia, ciência política
e filosofia", diz o coordenador
do curso da FGV, Marcos Fernandes. "Afinal, não tratamos
apenas de números, mas sim de
questões como riqueza, pobreza e desigualdade social. É uma
ciência muito complexa."
De acordo com Fernandes,
"alunos de boas escolas, após
um ano da formatura, chegam a
ganhar em torno de R$ 5.000".
Segundo estudo da FGV, profissionais em pesquisa e análise
econômica estão entre os mais
bem remunerados no Brasil.
Para o coordenador do curso no
Insper (antigo Ibmec-SP), Fábio Gomes, a crise econômica
valorizou esse trabalhador.
"Um risco subestimado pelas
instituições financeiras acabou
resultando na crise. Por isso, o
profissional que faz uma boa
análise está em alta."
O mercado financeiro é um
dos principais empregadores
de economistas. Mas eles encontram também espaço em
empresas, podendo atuar em
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