DA REPORTAGEM LOCAL

Buscar informação. Esse é o segredo para quem quer escolher uma carreira e ver reduzidas as chances de se arrepender depois.
Vários fatores podem influenciar o vestibulando na escolha de uma profissão, e o estudante não deve ater-se a apenas um deles. Os vários aspectos devem ser analisados, como rotina, remuneração, habilidades, pessoas com as quais vai conviver, grau de perigo, postura (sentado ou em pé), ritmo de trabalho e ambiente (escritório, laboratório, ao ar livre).
Limitar a escolha a apenas um motivo pode excluir vários outros aspectos que, quando começar a exercer a atividade, podem se revelar mais importantes. É comum, por exemplo, que alguém escolha uma carreira apenas porque na época do vestibular o seu mercado de trabalho estava em expansão e os salários eram altos.
Quem escolheu, há alguns anos, estudar algo relacionado à internet apenas porque o mercado tinha muitas vagas e carência de profissionais hoje pode ficar decepcionado. Várias empresas do setor fecharam ou reduziram o número de funcionários.
Quanto mais informação, menor a chance de ser iludido, por exemplo, com a idéia da profissão mostrada em filmes ou novelas. A imagem do juiz presidindo um tribunal passada pelos filmes pode parecer interessante. Mas, geralmente, não é mostrada a quantidade de trabalho que ele tem de realizar antes dos julgamentos.
"Em palestras, pergunto quantas profissões eles conhecem. Eles dizem no máximo 40, sendo que há mais de 200 de nível superior. Por isso eles têm uma tendência de escolher as mais conhecidas", disse Rosane Levenfus, orientadora vocacional e autora do livro "Orientação Vocacional Ocupacional" (ed. Artmed). Ela recomenda que, mesmo que o aluno tenha certeza da carreira, dê uma olhada nas profissões da mesma área. Por exemplo, se a escolha é jornalismo, deve pesquisar sobre outras carreiras de comunicação.


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