São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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RESIDÊNCIA

"Diploma de residente é pré-requisito para melhores empregos"

DA REPORTAGEM LOCAL

Conseguir trabalho não costuma ser problema para médicos, principalmente para quem faz residência em centros de referência conceituados. Boa parte dos profissionais, no entanto, acumula três ou mais empregos e combina o serviço assalariado com a prática autônoma em consultório.
De acordo com pesquisa promovida pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) sobre o mercado de trabalho da profissão no Estado neste ano, menos de 20% dos médicos exercem apenas uma atividade.
"Ter um consultório próprio e dedicar-se só a ele é difícil. É preciso um bom número de pacientes e dinheiro para investir", afirma o oftalmologista Marcus Vinícius de Oliveira Freitas, 26, que trabalha em quatro empregos diferentes. O investimento necessário para abrir um consultório oftalmológico -que exige diversos aparelhos- é de cerca de R$ 50 mil.
"O diploma de residente é um pré-requisito para os melhores empregos", afirma o presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo, Lori Dean de Brito, 26.
Não existe impedimento legal para que o médico generalista -que não fez especialização ou residência médica- exerça todas as funções da carreira. Grandes hospitais e convênios de saúde, no entanto, exigem especialização ou residência médica na hora de contratar o profissional. Para o exercício da profissão, o registro no Conselho Regional de Medicina é obrigatório.


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