DA REPORTAGEM LOCAL

Estresse e descontração convivem harmonicamente no trabalho publicitário. Se a informalidade pode ajudar a não enfartar, os prazos curtos e a preocupação com a concorrência dão emoção à carreira. Essa é a opinião dos profissionais.
"A profissão é estressante, mas o ambiente é descontraído", diz o publicitário Toni Bortolotti, 41, que trabalha com criação de marketing promocional. "Ninguém usa terno e gravata e não existe aquele silêncio dos bancos. Não tenho horário rígido, mas trabalho muito."
Para o presidente da agência Leo Burnett -que tem a montadora Fiat como principal cliente-, Renato Loes, a publicidade é uma carreira em que as hierarquias existem não para complicar mas para facilitar o caminho até os resultados. "A profissão atrai e seleciona pessoas que conseguem lidar com o estresse com bom humor. Quem acha que tem vocação para isso deve apostar."
A flexibilidade dos horários cria situações curiosas para quem trabalha em outras áreas e não conhece os mecanismos da propaganda: brincadeiras no trabalho e decisões importantes tomadas na hora do almoço são comuns na profissão.
"Tudo tem de ser feito para ontem, mas sempre com muito riso. Sei que parece estranho, mas para quem faz publicidade não é", afirma a estudante de publicidade Tatiane Gonçalves, 18, estagiária de programação de filmes publicitários em salas de cinema na agência de mídia Kinomaxx, que atende os cinemas da Cinemark.



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