São Paulo, domingo, 20 de outubro de 2002

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COMUNICAÇÃO CORPORATIVA

Assessoria de imprensa oferece possibilidade de fazer carreira

DA REPORTAGEM LOCAL

Longe do desespero do fechamento dos jornais diários, profissionais de comunicação corporativa e assessores de imprensa recebem bons salários e têm a possibilidade de fazer carreira em grandes empresas. "Hoje há profissionais de comunicação que ocupam altos cargos", disse Junia Nogueira de Sá, diretora de comunicação corporativa do Grupo Telefônica no Brasil.
O mercado para esse profissional tem crescido nos últimos anos e oferecido a possibilidade de chegar às principais funções de direção -o que antes era raro para profissionais de comunicação. "A comunicação corporativa evoluiu da simples assessoria de imprensa para um canal de comunicação com todos os públicos", diz a jornalista.
Para ter o perfil exigido pelo mercado, o jornalista deve complementar sua formação com cursos na área de negócios e, dessa forma, entender melhor o funcionamento da empresa.
"Em um dia, trabalho com física nuclear; no outro, com medicina ou com a fauna das cavernas", diz Marcia Furtado Avanza, 45, assessora de imprensa da USP, que fez especialização em jornalismo científico. De acordo com ela, o estresse é menor que o das Redações, mas há muito trabalho. "São cerca de 300 jornalistas atendidos por mês."
Para o presidente da comissão de graduação do Departamento de Jornalismo da USP, o professor José Coelho Sobrinho, o profissional deve transitar em vários campos. "Técnicas são aprendidas em três meses. Formação intelectual, não."


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