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LOCAÇÃO
Filme valoriza arquitetura moderna
Locações de "Central do Brasil", das décadas de 30 e 40, fazem parte da história do Rio
CELSO FIORAVANTE
de Reportagem Local
Além de recuperar os valores
humanos do cinema, "Central
do Brasil" promove a valorização estética do Rio, ao usar como locações dois edifícios que
fazem parte da história arquitetônica da cidade.
O primeiro dá nome ao filme.
Construída entre 1931 e 1937,
em estilo tardo-art decô, a luxuosa estação de trem serviu
para satisfazer desejos populistas de Getúlio Vargas.
Foi Vargas quem deu impulso econômico à arquitetura
moderna no país, representada
no filme pelo conjunto Prefeito
Mendes de Moraes.
Conhecido como Pedregulho, o gigantesco edifício é de
autoria de Affonso Eduardo
Reidy. Foi construído a partir
de 1947 e possui 328 apartamentos, destinados inicialmente a funcionários públicos.
É ali a impactante cena em
que Dora é perseguida por Yolanda e João, o policial da estação, depois de recuperar Josué.
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