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PERFIL DAS ESCOLAS
FGV-SP é considerada a melhor escola por 45% dos entrevistados que já fizeram um MBA
Aluno busca sintonia com mercado
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando se fala em MBA, o
curso da FGV-SP (Fundação
Getulio Vargas) é considerado
o melhor segundo 49% do total
de entrevistados pelo Datafolha e por 45% dos que já fizeram a especialização.
Nas colocações seguintes
vêm USP (7%), Ibmec São Paulo (5%), FIA (4%), ESPM (3%) e
Fundação Dom Cabral (2%).
Um motivo para a preferência é a alta incidência de alunos
e ex-alunos da FGV-SP no público pesquisado. Entre os que
estão fazendo MBA, 55% estudam lá -8% na ESPM, 5% na
FIA e 5% no Ibmec São Paulo.
No estrato dos ex-alunos, 42%
freqüentaram a FGV-SP, 11% o
Ibmec São Paulo, 10% a ESPM,
8% a USP e 6% a FIA.
A imagem que fica, na opinião de Antonio Botelho, consultor sênior da Watson Wyatt,
é a de que a escola é a que mais
espelha o mercado. "Eles têm
parcerias internacionais e
MBAs no formato original."
A sensação de gerentes e diretores de empresas ouvidos
pelo Datafolha é semelhante:
para 15% dos que estão fazendo
MBA, a FGV-SP passa a idéia de
atualização com o mercado;
11% acham que a escola ajuda a
crescer profissionalmente e a
ascender na carreira.
Os que citaram a USP associaram-na a troca de experiências e qualidade (3% cada um).
Já quem pensa na FIA (Fundação Instituto de Administração) fala em desenvolvimento
pessoal e profissional, qualidade do curso e integridade (3%
para cada um).
Para Paulo de Lemos, superintendente de educação executiva da FGV-SP, essa imagem
é fruto do investimento do superávit da fundação nas escolas
e da reciclagem permanente
para professores.
Escolas conveniadas
Para Jorge Risco Becerra,
coordenador administrativo do
Pece (Programa de Educação
Continuada da Escola Politécnica), o foco da USP sempre foi
graduação, mestrado e doutorado. "Estamos começando a
focar no MBA, preocupados
com o que falta no mercado."
"A FGV-SP tem tradição nessa área. Na USP há um grupo
contrário aos cursos pagos",
opina Marco Antonio de Vasconcellos, coordenador de cursos da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
A fundação é responsável pelos poucos MBAs que ainda
têm ligação com a USP -no caso, os focados em economia.
Outro fator que conta pontos
a favor da FGV-SP, na opinião
de Vasconcellos, é o convênio
com escolas de todo o país, cujos diplomas levam a chancela
da instituição -é o caso do Business Institute, de Campinas
(a 95 km de São Paulo).
Há mais de 80 instituições
com cursos da FGV no país. Lemos esclarece que as conveniadas se responsabilizam pela administração e que a metodologia, o material didático e os professores são da fundação.
Claudia Ribeiro, gestora formada em odontologia, estuda
gestão estratégica e economia
de negócios na FGV-SP e está
contente com o curso. "Para
mim foi bom o fato de ele dar
visão global do que é ser um
executivo. Os três módulos que
fiz até agora estão sendo muito
proveitosos na prática."
MBAs da USP
Ao longo dos últimos anos, as
fundações de apoio à USP foram desvinculando seus MBAs
da universidade. Os cursos da
FIA e da Fipecafi (Fundação
Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras),
por exemplo, não têm mais vínculo com a instituição, embora
alguns dos professores que
atuam nos programas sejam
também docentes da USP.
Programas focados em economia ficaram com a Fipe, que
mantém a parceria com a universidade. Em Ribeirão Preto
(314 km de SP), a Fundace
(Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia) comanda esses MBAs.
A única unidade da USP a
manter MBAs de forma independente é a Escola Politécnica, que tem 12 cursos de negócios e tecnologia.
(RGV)
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