COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Além de se dedicar ao curso, o jovem deve se preocupar, enquanto estuda fora, com a criação de uma rede de contatos e com estágios na área. A dica é de Telma Guido, da Right Management.
Foi o que fez Ernani Heerdt, 27, que hoje trabalha no setor de empreendedorismo da FAU (Florida Atlantic University, nos EUA), onde faz mestrado e, anos antes, concluiu a graduação em relações internacionais.
Enquanto estudava na FAU, ele atuou como gerente de marketing nos EUA, no The Tolly Group -procurado por clientes como Dell, IBM e Microsoft para testar seus produtos e evitar problemas na hora das vendas.
"O diploma da FAU foi essencial para a conquista de meu espaço nos EUA", diz Ernani, graduado no mesmo curso na catarinense Unisul.
Para especialistas em recursos humanos, o duplo diploma não garante a contratação do profissional, mas é um diferencial no currículo.
"Não há no mercado a cultura de se procurar pessoas com duplo diploma. Mas, a médio prazo, começarão a buscá-las", aposta Elisabete Alves, da consultoria Idort.
A diretora de RH do Magazine Luiza, Telma Rodrigues, pensa a obrigatoriedade do duplo diploma como tendência "a médio e longo prazo".
Gilberto Guimarães, presidente-executivo do Groupe BPI no Brasil, julga mais relevante a vivência no exterior do que o diploma estrangeiro. "A menos que seja de uma das "top 10" do mundo, como direito em Harvard."


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