São Paulo, domingo, 24 de agosto de 2008

Texto Anterior | Índice

Onesto começou em São Miguel Paulista

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quando começou a colorir muros, em 1992, Onesto morava em São Miguel Paulista, mas foi nas ruas do centro que ele começou a mostrar sua marca registrada -um mulato gordinho de pernas e braços braços finos e barriga aparecendo. "Queria transgredir, mostrar minha marca, não ficar conhecido no meu bairro", afirma o artista que ilustra esta edição do "DNA Paulistano".
Aos 35 anos, expondo no exterior e hoje morando em Perdizes (zona oeste), Onesto -que também se apresenta como Alex Hornest-, se diz influenciado pela arquitetura e não vê o grafite como autêntico senão transgredindo a paisagem urbana. "Essa é a função dele", afirma. "Grafite, como se convencionou chamar no Brasil é apenas a técnica. Mas, para mim, não é a mesma coisa. O "graffiti", que se popularizou nos EUA como um dos quatro elementos da cultura hip-hop é [feito] na rua e independe de autorização."
Ele conta que começou a se interessar e a pesquisar o assunto em filmes como "Beat Street" (1984) e "Style Wars" (1983), que tinham a cultura hip-hop em Nova York como pano de fundo. (JP)


Texto Anterior: Expresso Tiradentes substitui metrô
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.