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Para Dersa, obra vai ajudar no combate às enchentes
DA REPORTAGEM LOCAL
A Dersa afirma que o aumento de pistas na marginal do Tietê não interfere no rebaixamento da calha nem no escoamento do rio.
Segundo a empresa, além de
otimizar o trânsito, a nova marginal vai melhorar os pontos
em que a pista é rebaixada
(pontes das Bandeiras e da Casa Verde) para compensar a
baixa altura das pontes.
Nesses locais, será aumentada a capacidade de absorção de
água, reduzindo a possibilidade
de alagamentos, de acordo com
a Dersa.
A empresa do governo paulista diz que a obra vai ter um
impacto positivo no combate às
enchentes, ao triplicar a vegetação ao lado das pistas de
4.500 para 15 mil árvores.
Nota da Dersa ainda diz que
serão plantadas no entorno da
via 83 mil mudas de árvore, por
meio do projeto Várzeas do
Tietê, que ajudaram a combater enchentes ao reter a água
antes de ela chegar à marginal.
Sabesp
A Sabesp diz que não faz sentido a acusação de que a empresa não fez nada com o esgoto jogado no Tietê nos últimos dez
anos. Segundo a companhia, foram investidos US$ 1,7 bilhão
entre 1992 e 2008 na primeira e
na segunda etapas do projeto
Tietê. A terceira etapa, que vai
até 2015, vai investir mais US$ 1
bilhão, de acordo com a Sabesp.
O tratamento de esgoto na
região metropolitana mais do
que duplicou entre 1999 e
2008, segundo Paulo Nobre,
superintendente de tratamento nessa região. Em 1999, eram
tratados 7 metros cúbicos por
segundo. Atualmente, são 16,
de acordo com ele.
(MCC)
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