|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
O texto abaixo contém um Erramos, clique aqui para conferir a correção na versão eletrônica da Folha de S.Paulo.
Convênio traz "high school" ao Brasil
Sem sair do país, o estudante pode cursar o ensino
médio norte-americano e se formar com dois diplomas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Sem nunca ter estudado
no exterior, Lucas Terrafino,
14, poderá sair do ensino médio, em 2013, com os diplomas brasileiro e americano.
Isso porque o Pio XII (Morumbi), onde estuda, tem o
"high school" (ensino médio
norte-americano) aliado ao
currículo brasileiro.
O programa é chancelado
pela universidade Texas
Tech e tem disciplinas como
oratória, governo, economia
e história americanas.
Entre 2009 a 2010, cinco
escolas na Grande São Paulo
passaram a ter o curso conveniado à universidade texana
-Pentágono de Alphaville,
Dante Alighieri, Magno, São
Miguel do Arcanjo e Pio XII.
Outro curso "high school"
na cidade, ligado à escola
americana Keystone, existe
desde 1999 na rede Pueri Domus. As matérias são dadas
em inglês, mas a realidade
brasileira não fica de lado.
"Os alunos estudam o governo local e, em oratória, fazem um discurso no papel de
prefeito de São Paulo",
exemplifica Rogério Abaurre, coordenador nacional do
"high school" da Texas Tech.
No Brasil, o exame para
entrar no "high school" da
universidade texana tem cerca de 70% de reprovação.
"A maioria dos aprovados
fez cursos de inglês por cinco
ou seis anos. Mas, além disso, são alunos leitores, que se
aplicam mais", diz Abaurre.
Em São Paulo, a mensalidade nas escolas com programas "high school" custa de
R$ 1.400 a R$ 3.500. Segundo
a CI -agência de cursos no
exterior-, fazer o "high
school" nos EUA sai por ao
menos R$ 20 mil o semestre,
com alimentação e estadia
incluídas.
(RODNEI CORSINI)
Texto Anterior: Pioneira, Dona Érika "escondia" professores de inglês de fiscal Próximo Texto: Frase Índice | Comunicar Erros
|