São Paulo, sábado, 26 de novembro de 2005

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Saneamento cresce, mas em ritmo menor

DA SUCURSAL DO RIO

O número de lares brasileiros com saneamento básico continuou a crescer em 2004, mas em velocidade menor do que em anos anteriores. Mantido o ritmo atual, o serviço público de menor cobertura no país só atingirá a universalização em 25 anos.
De 2003 para 2004, aumentou 3,5% o total de domicílios atendidos pela rede coletora de esgoto ou por fossa séptica, ambas classificadas como formas de saneamento adequadas. Em 2004, 69,6% das moradias brasileiras tinham saneamento adequado.
Para Ronaldo Seroa da Motta, coordenador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e especialista em saneamento, o lado positivo é o aumento da cobertura, já que a expansão foi maior do que a dos domicílios -2,5%. A má notícia é a desaceleração dos investimentos no setor.
Como as obras duram, em média, dois anos, o crescimento de 2004 reflete investimento de 2002. Motta diz que, para melhorar o saneamento, é necessário implementar o novo marco regulatório do setor. A lei definirá quem pode outorgar concessões -hoje em disputa entre Estados e municípios- e possibilitará atração de investimentos e planejamento para definir onde e quanto investir.


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