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Saneamento cresce, mas em ritmo menor
DA SUCURSAL DO RIO
O número de lares brasileiros
com saneamento básico continuou a crescer em 2004, mas em
velocidade menor do que em
anos anteriores. Mantido o ritmo
atual, o serviço público de menor
cobertura no país só atingirá a
universalização em 25 anos.
De 2003 para 2004, aumentou
3,5% o total de domicílios atendidos pela rede coletora de esgoto
ou por fossa séptica, ambas classificadas como formas de saneamento adequadas. Em 2004,
69,6% das moradias brasileiras tinham saneamento adequado.
Para Ronaldo Seroa da Motta,
coordenador do Ipea (Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada) e
especialista em saneamento, o lado positivo é o aumento da cobertura, já que a expansão foi maior
do que a dos domicílios -2,5%.
A má notícia é a desaceleração
dos investimentos no setor.
Como as obras duram, em média, dois anos, o crescimento de
2004 reflete investimento de 2002.
Motta diz que, para melhorar o
saneamento, é necessário implementar o novo marco regulatório
do setor. A lei definirá quem pode
outorgar concessões -hoje em
disputa entre Estados e municípios- e possibilitará atração de
investimentos e planejamento para definir onde e quanto investir.
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