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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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O bom do mata-mata não pode mais matar

Acabou a licença para matar. No Nacional-2003, o Corinthians não poderá mais definir classificações e títulos do jeito que mais gosta: eliminando os adversários em jogos no sistema mata-mata.
Atual vice-campeão brasileiro, a equipe comandada pelo técnico Geninho é uma das que menos têm motivos para celebrar um torneio com pontos corridos.
Nos últimos anos, o clube do Parque São Jorge colecionou triunfos após passar por séries eliminatórias. Nas três vezes em que levantou o troféu de campeão brasileiro -1990, 1998 e 1999-, por exemplo, o Corinthians enfrentou duelos de vida ou morte nas quartas, semifinais e finais. Mais do que isso. Há 12 anos o clube mantém uma regularidade impressionante. Nesse período, sempre que chegou aos mata-matas do Brasileiro a equipe ficou no mínimo com o vice-campeonato.
O excelente retrospecto se estende também para as outras competições disputadas pelo time. O Corinthians é o clube paulista que mais sucesso teve na Copa do Brasil, competição toda disputada em séries eliminatórias: foi campeão duas vezes, nas edições de 1995 e 2002.
Não é à toa que os dirigentes do Parque São Jorge preferiram votar contra o novo regulamento do torneio, que extinguiu os duelos eliminatórios no formato de 2003, durante as reuniões do Clube dos 13, realizadas o ano passado.
O instinto aniquilador da equipe parece ter permanecido nos jogadores mesmo após a saída do técnico Carlos Alberto Parreira, que triunfou com seus comandados nas séries eliminatórias do Torneio Rio-São Paulo e da Copa do Brasil ano passado, além de ter chegado à final do Brasileiro.
Com Geninho no comando, o Corinthians já dominou o primeiro torneio mata-mata que disputou nesta temporada. Após séries eliminatórias, despachou os arqui-rivais Palmeiras e São Paulo e conquistou seu 25º título paulista no último final de semana.


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