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Trabalho de manutenção
O Juventude deixou muitos clubes ditos grandes para trás, fez a
melhor campanha de sua história,
chegou aos mata-matas do Nacional-2002 e terminou a temporada
sonhando com um 2003 repleto
de conquistas e glórias.
O cenário perfeito começou a se
esvair em dezembro, quando o
treinador da equipe, Ricardo Gomes, abandonou o time e assumiu
a seleção brasileira sub-23.
Mas o clube não deixou a peteca
cair. Em vez de seguir os mandamentos de outras agremiações,
que costumam mudar toda a comissão técnica quando o técnico
abandona o barco, o Juventude
apostou na manutenção do trabalho que vinha sendo realizado.
Além de conservar boa parte do
elenco, o time promoveu ao posto
de comando Cristóvão Borges
dos Santos, ex-auxiliar de Gomes.
"Seguir com a mesma filosofia
de trabalho ajudou a manter a
qualidade do time. Perdemos algumas peças, mas a reposição foi
bem realizada", afirmou Santos.
A política adotada pela agremiação vai na contramão do que
virou rotina no futebol nacional.
A troca de um treinador, geralmente, vem acompanhada de
uma reformulação geral na comissão técnica. Foi assim, por
exemplo, na chegada de Jair Picerni ao Palmeiras, no início deste
ano, após debandada de Levir
Culpi e parte de seus auxiliares.
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