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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Trabalho de manutenção

O Juventude deixou muitos clubes ditos grandes para trás, fez a melhor campanha de sua história, chegou aos mata-matas do Nacional-2002 e terminou a temporada sonhando com um 2003 repleto de conquistas e glórias.
O cenário perfeito começou a se esvair em dezembro, quando o treinador da equipe, Ricardo Gomes, abandonou o time e assumiu a seleção brasileira sub-23.
Mas o clube não deixou a peteca cair. Em vez de seguir os mandamentos de outras agremiações, que costumam mudar toda a comissão técnica quando o técnico abandona o barco, o Juventude apostou na manutenção do trabalho que vinha sendo realizado.
Além de conservar boa parte do elenco, o time promoveu ao posto de comando Cristóvão Borges dos Santos, ex-auxiliar de Gomes.
"Seguir com a mesma filosofia de trabalho ajudou a manter a qualidade do time. Perdemos algumas peças, mas a reposição foi bem realizada", afirmou Santos.
A política adotada pela agremiação vai na contramão do que virou rotina no futebol nacional. A troca de um treinador, geralmente, vem acompanhada de uma reformulação geral na comissão técnica. Foi assim, por exemplo, na chegada de Jair Picerni ao Palmeiras, no início deste ano, após debandada de Levir Culpi e parte de seus auxiliares.


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