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Parece gaúcho, mas não é
Ele foi o xodó de Luiz Felipe
Scolari na Copa da Coréia e do Japão, mas não emplacou no Brasileiro do ano passado e, em 2003,
sobrevive apenas em times chefiados por conterrâneos do técnico
pentacampeão do mundo.
O esquema tático 3-5-2, ao menos no Nacional, parece mesmo
ser coisa de gaúcho, como Paulo
Bonamigo, um dos mais ferrenhos defensores do sistema com
três zagueiros e comandante do
Coritiba no campeonato.
"Poucas equipes utilizam essa
opção tática porque é difícil jogar
assim. Leva tempo para adaptar o
time e preparar os atletas. O 4-4-2
é mais tradicional no Brasil", afirmou o treinador. Complicada ou
não, a verdade é que essa opção
tática encontra grandes entusiastas em treinadores com origem
no Rio Grande do Sul ou com passagem pelo Grêmio.
Além de Bonamigo, outro ex-gremista, Cuca, do Paraná, e Tite,
técnico do clube, procuram balizar suas equipes na formação que
o Brasil utilizou durante a campanha vitoriosa no último Mundial.
O treinador do Coritiba, contudo, faz um alerta: quem resolver
acompanhar um jogo do time pode se deparar com qualquer outra
formação. "Hoje não existe mais
essa de usar um esquema fixo. Eu,
durante os jogos, mudo a tática do
Coritiba para um 4-4-2 ou um 4-3-3, dependendo do adversário."
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