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É preciso arrumar a casa
Segunda-feira, 28 de outubro de
2002. Dia atípico para um jogo de
futebol. Em Campinas, porém,
Guarani e Ponte Preta se enfrentariam em jogo adiado pelo Nacional. Uma confusão nas arquibancadas ofuscou o clássico nos gramados. Um alambrado do estádio
Brinco de Ouro cedeu e ao menos
30 pessoas ficaram feridas.
A novela da falta de estrutura e
precariedade dos estádios no país
não cessou com o trágico episódio
do ano passado e pode render novos capítulos no Brasileiro-2003.
A CBF prometeu exigir rigorosos laudos técnicos dos clubes que
usarão suas instalações para abrigar jogos do torneio. A entidade
prometeu que, com a nova medida, daria total segurança ao torcedor durante as partidas.
Mas, até agora, não vetou nenhum estádio no Brasil.
"Reformamos os locais danificados e diminuímos a capacidade
de público visitante. Até a prefeitura já fez uma vistoria. Estamos
dentro dos padrões e poderemos
mandar nossos jogos aqui", disse
Carlos Varani, gerente administrativo do time campineiro.
Jogar em casa, aliás, parece significar muito para as equipes no
novo formato do Brasileiro. "Se
você consegue um aproveitamento muito bom nos jogos em casa,
garante uma excelente campanha", afirmou o ex-jogador Neto,
diretor de futebol no Guarani.
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