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Clube moderno e boa estrutura, mas...
Estádio modelo, centro de treinamento bem equipado, laboratório de fisiologia, consultórios médico e odontológico, clínicas
de fisioterapia e psicologia.
Com serviços que não passam
de utopia para a maioria esmagadora das agremiações do país, o
Atlético-PR construiu a fama de
clube moderno. Chegou ao título
do Nacional em 2001 e proclamou-se símbolo de organização
no desarranjado cenário nacional
do futebol profissional.
Mas, às portas do Brasileiro
mais longo da história, conta com
um time em frangalhos, registra
problemas financeiros e é prova
viva de que só infra-estrutura não
é garantia de troféus na prateleira.
Após o inédito título nacional, o
time investiu pesado para montar
um grupo forte e tentar uma boa
apresentação na Libertadores.
"Continuamos com um elenco
competitivo, mas não fomos bem
no ano passado. Gastamos muito,
e o resultado não veio. Isso gera
déficit", disse Mário Celso Petraglia, presidente da agremiação.
Para recuperar a saúde das finanças, o dirigente explica que
precisou promover uma reestruturação em todo o time.
Atletas que estavam valorizados
no mercado foram vendidos, e juniores acabaram alçados à equipe
principal. No gramado, contudo,
o resultado foi decepcionante.
Na primeira competição de
2003, o Estadual, o Atlético realizou campanha pífia e não chegou
sequer às semifinais no Paraná.
"Somos ainda um clube emergente. Precisamos de calma. Reformulamos todo o elenco e vamos tentar uma boa performance
no Brasileiro", disse Petraglia.
A situação do Atlético-PR não é
exceção. Outros clubes com centros de treinamento modernos e
estádios próprios vivem situações
de penúria. São os casos de Palmeiras, rebaixado para a Série B
em 2002, e Internacional, que não
triunfa no Brasileiro há 23 anos.
Enquanto isso, equipes com
instalações nada suntuosas, como
o Santos, obtêm êxito no certame.
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