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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Os presidentes eternos

Eles reclamam da pressão da torcida, do stress dos jogos, das longas reuniões e dos embates com as emissoras de TV. Mas, para um punhado de cartolas do Nacional-2003, abandonar o cargo está totalmente fora dos planos.
O caso mais emblemático é de Paulo Sergio Prisco Paraíso, presidente do Figueirense desde 1998. Ele tem mandato até 2011, e pode renová-lo por mais dez anos.
"Claro que não vou ficar todo esse tempo no comando do clube, mas um projeto de longo prazo ajuda a montar uma boa infra-estrutura. Faz o clube andar".
Paraíso argumenta com resultados para explicar contratos tão longevos no Figueirense. "Peguei o time na terceira divisão, e hoje já chegamos à elite do futebol no Brasil", afirmou o presidente.
O clube firmou também, durante a sua gestão, uma parceria com a CSR, empresa que tem o atacante Rivaldo, do Milan, como um dos sócios. A nova consorte ajuda na gestão do futebol profissional.
Independentemente do modelo de gestão adotado, Paraíso se junta a uma pequena parcela de dirigentes do país que não conseguem largar o "osso" dos clubes.
É o caso de Mustafá Contursi, no Palmeiras desde 1993, de Alberto Dualibi, dirigente do Corinthians também desde 1993, e da dupla Bahia (Marcelo Guimarães) e Vitória (Paulo Carneiro).


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