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Os presidentes eternos
Eles reclamam da pressão da
torcida, do stress dos jogos, das
longas reuniões e dos embates
com as emissoras de TV. Mas, para um punhado de cartolas do Nacional-2003, abandonar o cargo
está totalmente fora dos planos.
O caso mais emblemático é de
Paulo Sergio Prisco Paraíso, presidente do Figueirense desde 1998.
Ele tem mandato até 2011, e pode
renová-lo por mais dez anos.
"Claro que não vou ficar todo
esse tempo no comando do clube,
mas um projeto de longo prazo
ajuda a montar uma boa infra-estrutura. Faz o clube andar".
Paraíso argumenta com resultados para explicar contratos tão
longevos no Figueirense. "Peguei
o time na terceira divisão, e hoje já
chegamos à elite do futebol no
Brasil", afirmou o presidente.
O clube firmou também, durante a sua gestão, uma parceria com
a CSR, empresa que tem o atacante Rivaldo, do Milan, como um
dos sócios. A nova consorte ajuda
na gestão do futebol profissional.
Independentemente do modelo
de gestão adotado, Paraíso se junta a uma pequena parcela de dirigentes do país que não conseguem largar o "osso" dos clubes.
É o caso de Mustafá Contursi,
no Palmeiras desde 1993, de Alberto Dualibi, dirigente do Corinthians também desde 1993, e da
dupla Bahia (Marcelo Guimarães)
e Vitória (Paulo Carneiro).
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