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Com cartão de milhagem
Pouco depois do sol nascer, por
volta das 6h, o elenco do Paysandu deixará Belém, pegará um vôo
até Porto Alegre, fará uma conexão para trocar de aeronave e, no
fim da tarde, após percorrer 3.727
km, chegará em Caxias do Sul para enfrentar o Juventude.
O confronto entre as duas equipes pelo Brasileiro está programado apenas para o dia 19 de julho,
mas o organograma da viagem já
está todo definido nas planilhas
de Almir Lemos, coordenador de
futebol do Paysandu.
Tanta preocupação tem justificativa: o time paraense vai bater,
em 2003, o recorde de quilômetros percorridos na história do
Brasileiro. "Em 2002, chegamos
na casa dos 54 mil quilômetros.
Neste ano, vamos percorrer 110
mil quilômetros", conta Lemos.
Nunca uma equipe precisou se
deslocar tanto para cumprir a tabela do certame. A distância mais
curta que o elenco paraense vai
percorrer no Nacional será os
1.610 quilômetros que separam
Belém de Fortaleza, no Ceará. "E,
mesmo assim, são quase quatro
horas de vôo", calculou Lemos.
Mas, se acabou virando dor de
cabeça para alguns, o novo Nacional trouxe benefícios para as combalidas companhias aéreas. A Varig fechou acordo com o Clube
dos 13 e transportará todos os times da Série A. Pelo serviço, deverá receber R$ 7,5 milhões.
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