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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Com cartão de milhagem

Pouco depois do sol nascer, por volta das 6h, o elenco do Paysandu deixará Belém, pegará um vôo até Porto Alegre, fará uma conexão para trocar de aeronave e, no fim da tarde, após percorrer 3.727 km, chegará em Caxias do Sul para enfrentar o Juventude.
O confronto entre as duas equipes pelo Brasileiro está programado apenas para o dia 19 de julho, mas o organograma da viagem já está todo definido nas planilhas de Almir Lemos, coordenador de futebol do Paysandu.
Tanta preocupação tem justificativa: o time paraense vai bater, em 2003, o recorde de quilômetros percorridos na história do Brasileiro. "Em 2002, chegamos na casa dos 54 mil quilômetros. Neste ano, vamos percorrer 110 mil quilômetros", conta Lemos.
Nunca uma equipe precisou se deslocar tanto para cumprir a tabela do certame. A distância mais curta que o elenco paraense vai percorrer no Nacional será os 1.610 quilômetros que separam Belém de Fortaleza, no Ceará. "E, mesmo assim, são quase quatro horas de vôo", calculou Lemos.
Mas, se acabou virando dor de cabeça para alguns, o novo Nacional trouxe benefícios para as combalidas companhias aéreas. A Varig fechou acordo com o Clube dos 13 e transportará todos os times da Série A. Pelo serviço, deverá receber R$ 7,5 milhões.


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