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Melina entrou para "clube de homens'
DA REPORTAGEM LOCAL
Ela entrou para o mais seleto
território masculino de São Paulo, a Faculdade Politécnica da
USP, sem fazer cursinho.
Melina Takahashi Guedes, 17,
pretende se formar em engenharia de produção, uma das
áreas mais concorridas da Poli, e
um dia se tornar executiva de alguma multinacional.
Para chegar à turma de 65 alunos -só oito garotas-, Melina
começou a se planejar no fim do
ensino fundamental. Na oitava
série, decidiu sair do colégio de
freira, onde era tratada "como
princesinha", para um maior.
Escolheu o Objetivo, na avenida Marquês de São Vicente (zona oeste), onde ganhou bolsa de
80%. Sempre foi boa aluna, mas,
em 2004, intensificou o estudo.
Na escrivaninha, começava às
13h30 e só saía da cadeira às 22h,
23h. "O tempo passava muito
rápido", afirma a jovem, que vai
para a USP no carro da mãe.
No começo do ano, manteve a
rotina de balé clássico três vezes
por semana e aulas particulares
de inglês. No segundo semestre,
diminuiu a freqüência do balé,
mas não deixou de lado o inglês.
"Abri mão de algumas coisas,
deixei de ir a aniversários", conta. "Mas valeu super a pena."
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