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Aula a distância completa presencial
Sistemas gratuitos facilitam uso interativo e pedagógico da internet, com chats, fóruns e blogs
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
No inverno de 2009, a
ameaça da gripe suína levou
escolas de São Paulo a suspender as aulas. Para não
perder dias letivos, algumas
delas colocaram o material
didático em seus sites. Professores ficaram de plantão
para tirar dúvidas, e alunos
fizeram as lições em casa.
Essas aulas a distância foram depois validadas pelo
governo estadual. O evento
mostrou como a tecnologia
pode complementar ou até
substituir atividades em sala.
A difusão de sistemas gratuitos e de fácil manuseio para a criação de cursos a distância, como o australiano
Moodle (moodle.org) e os
brasileiros Solar (solar.virtual.ufc.br) e TelEduc (teleduc.org.br), impulsionou o
uso pedagógico de ferramentas interativas, como blogs,
chats, fóruns e wikis.
As tecnologias permitem,
por exemplo, que alunos
postem redações em blogs
para avaliação dos colegas.
Os estudantes também podem realizar discussões em
fóruns on-line.
Além de permitir que o
professor acompanhe a troca
de ideias e registre a contribuição de cada um, o método
pode estimular os mais tímidos a se expressarem.
MAPAS
É possível também acessar
mapas, animações, simulações e vídeos em arquivos
educacionais. No Brasil, um
dos maiores é o do Ministério
da Educação (objetoseducacionais2.mec.gov.br).
Embora muitas ferramentas de educação a distância
estejam sendo usadas nos níveis fundamental e médio, é
no ensino superior que elas
tiveram maior impacto.
Em 2000, havia no Brasil
apenas dez cursos de graduação a distância, com 1.682
alunos matriculados. Isso representava apenas 0,02% do
total de graduandos no país.
Em 2008, o número de cursos saltou para 647, com 728
mil matriculados, ou 12,5%
do total no ensino superior,
segundo a Abed (Associação
Brasileira de Educação a Distância).
(LGB)
FOLHA.com
Ouça entrevista com Fredric Litto, da Abed
folha.com.br/sa820083
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