São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Rede social própria incentiva estudo

Escola passa tarefas por meio de comunidade virtual, mas uso de Orkut, Twitter e Facebook ainda é polêmico

ANDRÉA MACIEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem tem filhos e internet sabe: em vez de fazer as tarefas, as crianças chegam da escola e vão acessar sites como Orkut e Facebook.
Alguns educadores usam esse interesse dos alunos a favor do aprendizado. Uma das experiências ocorreu em Lavras (MG), onde uma escola passou a usar as redes sociais como ferramenta.
Cada turma do Centro Educacional NDE ganhou rede social própria, na qual o professor passa lições de casa, faz chats e envia arquivos. Só quem participa da comunidade acessa o conteúdo.
Por causa das aulas virtuais, a participação dos alunos em sala aumentou. "Eles se interessam mais. Internet é o mundo deles", diz a professora Karla Emanuella Pinto, que implantou o projeto.
Mas o uso das redes sociais abertas como instrumento pedagógico, já presente em algumas escolas de São Paulo, ainda é muito discutido.
Uma das preocupações de pais e educadores é que, em sites abertos a todos, o aluno fica exposto a pedofilia e a conteúdo impróprio.
Para Claudemir Viana, doutor em comunicação pela USP, isso não impede que redes abertas sejam usadas pelas escolas.
"Elas devem ser utilizadas justamente para educar crianças e jovens a estar na web com segurança e responsabilidade."
Viana é gestor da rede social Minha Terra, que reúne mais de 10 mil professores e alunos e publica dicas para o uso pedagógico da internet.


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