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Rede social própria incentiva estudo
Escola passa tarefas por meio de comunidade virtual, mas uso de Orkut, Twitter e Facebook ainda é polêmico
ANDRÉA MACIEL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quem tem filhos e internet
sabe: em vez de fazer as tarefas, as crianças chegam da
escola e vão acessar sites como Orkut e Facebook.
Alguns educadores usam
esse interesse dos alunos a
favor do aprendizado. Uma
das experiências ocorreu em
Lavras (MG), onde uma escola passou a usar as redes sociais como ferramenta.
Cada turma do Centro
Educacional NDE ganhou rede social própria, na qual o
professor passa lições de casa, faz chats e envia arquivos.
Só quem participa da comunidade acessa o conteúdo.
Por causa das aulas virtuais, a participação dos alunos em sala aumentou. "Eles
se interessam mais. Internet
é o mundo deles", diz a professora Karla Emanuella Pinto, que implantou o projeto.
Mas o uso das redes sociais
abertas como instrumento
pedagógico, já presente em
algumas escolas de São Paulo, ainda é muito discutido.
Uma das preocupações de
pais e educadores é que, em
sites abertos a todos, o aluno
fica exposto a pedofilia e a
conteúdo impróprio.
Para Claudemir Viana,
doutor em comunicação pela
USP, isso não impede que redes abertas sejam usadas pelas escolas.
"Elas devem ser utilizadas
justamente para educar
crianças e jovens a estar na
web com segurança e responsabilidade."
Viana é gestor da rede social Minha Terra, que reúne
mais de 10 mil professores e
alunos e publica dicas para o
uso pedagógico da internet.
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