São Paulo, sexta-feira, 29 de outubro de 2010

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Vem aí

Com smartphone e 3D, alunos interagem mais entre si na sala de aula do futuro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pesquisadores da área educacional já estudam o uso didático de recursos como a realidade aumentada e os smartphones na sala de aula do futuro.
A realidade aumentada usa softwares que, ao identificar objetos captados por câmeras, criam elementos virtuais que interagem com eles. Pode-se, por exemplo, visualizar o campo magnético criado por um ímã ou utilizar recursos sonoros na educação de pessoas com deficiência visual. As versões digitais de lousas e mesas permitem maior interação entre professor e aluno e o uso de softwares de atividades educacionais.
Na contramão de leis que proíbem os celulares em sala, há projetos de utilização de dispositivos móveis.
Segundo os pesquisadores, a solução não é proibir o aparelho, e sim orientar os alunos em relação a seu uso.
Na UFRJ, projeto incentiva os alunos a pensarem no uso didático dos aparelhos. Em literatura, por exemplo, um grupo escolhe um poema e fotografa algo que possa representá-lo, e os demais têm de adivinhar qual é.
Na China, jogos tradicionais de celulares foram adaptados para uso na alfabetização de crianças. As salas são formadas por grupos menores de alunos. E o professor será fundamental para organizar, sistematizar e orientar os estudantes, que, com fontes de conhecimento a mão, trocarão conteúdo entre si.
(LUIZ GUSTAVO CRISTINO e SAMIA MAZZUCCO)

FOLHA.com
Professor cria sistema 3D de baixo custo
folha.com.br/sa820231


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