São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 2006

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FHC pode ser presidente do PSDB em 2007

DA REPORTAGEM LOCAL

Ele resiste. Mas o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso deverá assumir a presidência do PSDB no ano que vem. A idéia conta com o apoio dos governadores eleitos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
Os dois têm rechaçado a possibilidade de Geraldo Alckmin assumir o comando do partido e, por sua história na sigla, a indicação de FHC poderia pôr fim às pretensões do ex-governador.
Serristas e aecistas têm argumento pronto em defesa de FHC: de que o partido precisa de um formulador, alguém capaz de representar o PSDB em conferências e seminários.
Como os tucanos se queixam de perda de identidade, FHC poderia comandar um debate interno. Alckmin não caberia nesse perfil.
"Alckmin se credenciou como líder de oposição. Mas não precisa necessariamente estar na presidência do PSDB", justificou Nárcio Rodrigues, coordenador da bancada de Minas no Congresso Nacional.
Entre tucanos, a expectativa é que FHC busque uma aproximação do partido com as siglas de esquerda. O próprio FHC propõe uma ampliação de alianças, incluindo PPS e PDT. Ele propõe, no entanto, que a aliança com o PFL seja mantida.
Esse será o maior desafio do comando do PSDB, após a traumática relação ao longo da corrida presidencial.
A idéia é que, apesar dos ataques que vem sofrendo, o senador Tasso Jereissati (CE) seja mantido à frente da sigla até novembro de 2007. Só então seria escolhido o novo presidente. Para a liderança do Senado, há controvérsia. Serristas defendem a permanência de Arthur Virgílio (AM), mas alckmistas pregam sua substituição.


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