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FHC pode ser presidente do PSDB em 2007
DA REPORTAGEM LOCAL
Ele resiste. Mas o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso deverá assumir a
presidência do PSDB no ano
que vem. A idéia conta com o
apoio dos governadores eleitos José Serra (SP) e Aécio
Neves (MG).
Os dois têm rechaçado a
possibilidade de Geraldo
Alckmin assumir o comando
do partido e, por sua história
na sigla, a indicação de FHC
poderia pôr fim às pretensões do ex-governador.
Serristas e aecistas têm argumento pronto em defesa
de FHC: de que o partido
precisa de um formulador,
alguém capaz de representar
o PSDB em conferências e
seminários.
Como os tucanos se queixam de perda de identidade,
FHC poderia comandar um
debate interno. Alckmin não
caberia nesse perfil.
"Alckmin se credenciou
como líder de oposição. Mas
não precisa necessariamente
estar na presidência do
PSDB", justificou Nárcio Rodrigues, coordenador da
bancada de Minas no Congresso Nacional.
Entre tucanos, a expectativa é que FHC busque uma
aproximação do partido com
as siglas de esquerda. O próprio FHC propõe uma ampliação de alianças, incluindo PPS e PDT. Ele propõe, no
entanto, que a aliança com o
PFL seja mantida.
Esse será o maior desafio
do comando do PSDB, após a
traumática relação ao longo
da corrida presidencial.
A idéia é que, apesar dos
ataques que vem sofrendo, o
senador Tasso Jereissati
(CE) seja mantido à frente da
sigla até novembro de 2007.
Só então seria escolhido o
novo presidente. Para a liderança do Senado, há controvérsia. Serristas defendem a
permanência de Arthur Virgílio (AM), mas alckmistas
pregam sua substituição.
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