São Paulo, segunda-feira, 30 de outubro de 2006

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Governador se espelha em Aécio

DA SUCURSAL DO RIO

Jornalista no diploma e político profissional na prática, Sérgio de Oliveira Cabral Santos Filho chega ao Palácio Guanabara com a promessa de escolher para o secretariado técnicos sem indicação política.
O objetivo dele, que tem como exemplo a gestão de seu amigo Aécio Neves (PSDB) em Minas Gerais, é reduzir a 15 as atuais 32 secretarias de Estado e dar a elas uma cara nova, bem diferente da das gestões do casal Anthony Garotinho/ Rosinha Matheus.
Cabral e Aécio são amigos desde a década de 80, quando comandaram juntos a Juventude Peemedebista, que fazia campanha para Tancredo Neves na disputa indireta de 1985.
Cabral, 43, deve ter como supersecretário no Gabinete Civil seu homem de confiança e tesoureiro nas últimas duas eleições, o procurador do Estado Régis Fichtner. A Folha apurou que Garotinho não deve indicar ninguém para o governo. Estão cotados para cargos o escritor e cartunista Ziraldo (Cultura), o empresário Ricardo Amaral (Turismo) e o médico Sérgio Côrtes, diretor do Instituto de Traumato-Ortopedia (Saúde).
Na relação dos aliados está o PT de Lula, que lhe deu apoio integral no segundo turno. Batizado por Garotinho de "partido da boquinha", o PT fluminense já está de olho em cargos importantes.
Casado pela segunda vez, com cinco filhos, o novo governador é filho do escritor e jornalista Sérgio Cabral. Elegeu-se deputado estadual em 1990 e foi reeleito duas vezes. Em 1995, assumiu a presidência da Assembléia Legislativa do Rio, cargo que ocupou até 2002. De lá saiu para concorrer ao Senado -e ganhar. (RG)


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