|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
perfil
Governador se espelha em Aécio
DA SUCURSAL DO RIO
Jornalista no diploma e
político profissional na
prática, Sérgio de Oliveira
Cabral Santos Filho chega
ao Palácio Guanabara com
a promessa de escolher para o secretariado técnicos
sem indicação política.
O objetivo dele, que tem
como exemplo a gestão de
seu amigo Aécio Neves
(PSDB) em Minas Gerais,
é reduzir a 15 as atuais 32
secretarias de Estado e dar
a elas uma cara nova, bem
diferente da das gestões do
casal Anthony Garotinho/
Rosinha Matheus.
Cabral e Aécio são amigos desde a década de 80,
quando comandaram juntos a Juventude Peemedebista, que fazia campanha
para Tancredo Neves na
disputa indireta de 1985.
Cabral, 43, deve ter como supersecretário no Gabinete Civil seu homem de
confiança e tesoureiro nas
últimas duas eleições, o
procurador do Estado Régis Fichtner. A Folha apurou que Garotinho não deve indicar ninguém para o
governo. Estão cotados
para cargos o escritor e
cartunista Ziraldo (Cultura), o empresário Ricardo
Amaral (Turismo) e o médico Sérgio Côrtes, diretor
do Instituto de Traumato-Ortopedia (Saúde).
Na relação dos aliados
está o PT de Lula, que lhe
deu apoio integral no segundo turno. Batizado por
Garotinho de "partido da
boquinha", o PT fluminense já está de olho em
cargos importantes.
Casado pela segunda
vez, com cinco filhos, o
novo governador é filho
do escritor e jornalista
Sérgio Cabral. Elegeu-se
deputado estadual em
1990 e foi reeleito duas vezes. Em 1995, assumiu a
presidência da Assembléia
Legislativa do Rio, cargo
que ocupou até 2002. De
lá saiu para concorrer ao
Senado -e ganhar.
(RG)
Texto Anterior: Frases Próximo Texto: Eleito herda Estado com déficit de R$ 2,2 bi Índice
|