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Reeleito evitou criticar Lula na reta final
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
Figura de estilo concentrador nas decisões, o governador reeleito do Paraná, Roberto Requião de Mello e Silva (PMDB), 65, vai para o seu
terceiro mandato -a primeira gestão foi de 1991 a 1994-
refreando as críticas que fazia, havia uma semana, ao
presidente Lula.
Requião dizia-se "frustrado por mudanças não cumpridas" e pela "reprise da política neoliberal".
A reaproximação, há uma
semana, foi ditada pela conveniência da eleição: seu
eleitorado, na maioria, também optou por Lula.
Admirador declarado de
Hugo Chávez (presidente da
Venezuela) e Néstor Kirchner (Argentina), Requião defende o Estado forte e salvaguardas ao capital nacional.
Ex-senador e ex-prefeito
de Curitiba, Requião corta
agora o último elo com seu
ex-secretário da Agricultura
Osmar Dias (PDT).
Sempre no campo adversário do ex-governador Jaime Lerner (PSB), Requião
teve o governador José Richa
(PSDB, morto em 2004) como o principal cabo eleitoral
quando se elegeu prefeito,
em 1985. Depois, chegou ao
governo com o apoio de Alvaro Dias (PSDB). Todos compunham o mesmo PMDB,
em que só Requião ficou.
Advogado e jornalista por
formação, Requião completa
em dezembro um mandato
polêmico. Estimulou protestos do MST (Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem
Terra), rompeu contratos
firmados pelo antecessor e
distribuiu cargos à sua família e às de aliados.
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