São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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20.MAR.03
INVASÃO DO IRAQUE

Em meio à sua "guerra ao terror" e alegando que o Iraque produzia armas de destruição em massa, o então presidente dos EUA, George W. Bush, lançou uma ofensiva ao país do Oriente Médio.
Bush enfrentou forte oposição de aliados como a França e também de potências emergentes, como a China e o próprio Brasil. Mesmo sem o aval da ONU, decidiu iniciar a invasão com apoio, principalmente, do Reino Unido.
O motivo alegado para a guerra provou-se infundado, e o Iraque mostrou-se um desafio maior que imaginado.
Conflitos sectários e a ação de insurgentes deixaram mais de 4.400 militares americanos mortos. Entre vítimas civis, a cifra supera 100 mil.
Em julho passado, os EUA encerraram as operações de combate no país. Mas mantêm ainda alguns soldados.

EU ESTAVA LÁ
Por Sérgio Dávila
Editor-executivo da Folha

"Ao sairmos do Brasil rumo ao Iraque, na noite daquele domingo 16 de março de 2003, havia cerca de 2.000 jornalistas do mundo inteiro em Bagdá. Quando chegamos à capital iraquiana, no dia 19, sobravam pouco mais de 10% do total, reagrupados pela ditadura de Saddam Hussein no hotel Palestine.
Ali seria o nosso lar, meu e do repórter fotográfico Juca Varella, os dois únicos brasileiros a cobrir a invasão a partir de Bagdá. Nas semanas seguintes, mais de 15 colegas de profissão seriam mortos, por fogo "amigo", "inimigo" ou em acidentes. Com o passar do tempo, parecia natural pensar que alguns de nós não voltariam. Era a lógica da guerra."



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