São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2008

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Speto é o artista convidado desta edição

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Há dois anos vivendo na Vila Madalena, Paulo Cesar Silva, ou simplesmente Speto, já foi apelidado "zelador" do chamado beco do Batman, ponto tradicional de grafiteiros na região. "Como estou morando quase de frente para ele, o pessoal já me batizou deste jeito. E também porque eu acabo meio tomando conta", diz o artista de 37 anos, que antes vivia em Santana, na zona norte, onde começou a mostrar seu trabalho, nos anos 1980, em campeonatos de skate e festivais e música, ligação que reforçou na década seguinte, quando chegou a excursionar pelo Brasil, grafitando ao vivo durante shows da banda O Rappa.
Entre os colegas de grafite, ser zelador significa, inclusive, cuidar para que o código de ética interno não seja ferido. "Cada espaço do muro [dos fundos de várias casas] tem seu "dono", em uma regra que não é oficial, mas de respeito mesmo, porque não é legal grafitar em cima do trabalho do outro", afirma.
Para ele, a zona oeste tem "muitos artistas, conhecidos. É um bairro onde eu nunca fico entediado. Se estou de bobeira em casa, é muito fácil sair e encontrar um amigo no bar ou na padaria." (JP)


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