São Paulo, domingo, 31 de agosto de 2008

Texto Anterior | Índice

Tirar mau cheiro do rio é promessa para a região

EVANDRO SPINELLI
DA REPORTAGEM LOCAL

Um rio Pinheiros despoluído, sem o cheiro ruim conhecido dos moradores da zona oeste. Essa é a promessa do governo do Estado para 2012.
No ano passado, o governo do Estado começou os testes de flotação, um método de despoluição semelhante ao usado em piscinas: produtos químicos jogados na água fazem com que os resíduos subam à superfície, facilitando a limpeza.
Os resultados dos testes serão avaliados pelo Ministério Público e pela Justiça antes que seja autorizado o procedimento em todo o rio.
O objetivo final é permitir que a água do Pinheiros seja bombeada para a represa Billings, que abastece com água potável parte da cidade.
O sistema já é usado no rio Tâmisa, em Londres, desde 1998. No total, o processo de despoluição do Pinheiros deve custar cerca de R$ 350 milhões.
O governo do Estado também promete melhoria no sistema de transporte coletivo da região oeste.
A linha 9-esmeralda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que corta a marginal Pinheiros, deve ganhar mais 20 novos trens e um novo sistema de gerenciamento.
Com isso, o intervalo entre os trens deve cair para três minutos, transformando essa linha na primeira da CPTM com qualidade de metrô. Esse projeto, se for cumprida a promessa, estará concluído até 2010.
O novo "metrô de superfície" terá ligação, em Pinheiros, com a linha 4-amarela do metrô que ligará a Vila Sônia ao centro. O governo promete a entrega da primeira etapa da linha 4 até 2010 e a linha em 2013.
Em Pinheiros, onde houve o maior acidente da história do metrô, em janeiro de 2007, será construída uma praça com 5.000 m2 e um terminal de ônibus. A obra faz parte do projeto, já em andamento, de revitalização do largo da Batata.


Texto Anterior: Speto é o artista convidado desta edição
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.