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Exame começa a avaliar a formação de médicos no país
da Reportagem Local
A incorporação dos cursos de
medicina e economia ao Exame
Nacional de Cursos neste ano deverá complementar um processo
de avaliação já em andamento.
As duas áreas se anteciparam à
iniciativa oficial e realizam, desde o início da década de 90, avaliações institucionais próprias.
Além dos dois, também foi incluído no provão de 99, o curso
de engenharia mecânica, que será avaliado pela primeira vez,
completando o grupo de 13.
As avaliações autônomas em
medicina e economia já começam a surtir efeito, seja por meio
do diagnóstico dos problemas e
pontos falhos, seja por meio da
implantação de mudanças curriculares. A expectativa nesses setores é que os resultados já obtidos se somem aos do provão e,
assim, possa ser realizado um
amplo trabalho visando a melhoria da qualidade do ensino superior brasileiro.
Essa é a proposta em discussão
na área de economia. "Terminamos a primeira fase da avaliação
e estamos tentando envolver o
MEC na segunda etapa, que é a
implementação das mudanças
que consideramos necessárias",
diz José Rubens Garlipp, presidente da Ange (Associação Nacional dos Cursos de Graduação
de Economia), uma das entidades que realizou o censo.
Guardadas as diferenças, medicina e economia estão buscando
aproximar o curso da realidade
que o futuro profissional vai encontrar ao entrar no mercado de
trabalho. Em medicina, por
exemplo, diversas universidades
estão mudando currículos para
formar um profissional mais
adequado às demandas sociais.
(MARTA AVANCINI)
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