da Reportagem Local

Na área de engenharia mecânica, os alunos vão fazer uma prova que busca avaliar as habilidades que o profissional deverá ter no futuro. Assim, a prova pretende verificar se o aluno desenvolveu competências representadas em conteúdos específicos e que servem como ferramentas para a solução de problemas na área.
"A engenharia mecânica exerce um papel preponderante no desenvolvimento de uma nação, com impactos diretos na segurança e na qualidade de vida da sociedade", diz Vinício Duarte Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás e membro da Comissão de Engenharia Mecânica do Exame Nacional de Cursos.
Entre as competências avaliadas está a capacidade de selecionar métodos e processos, levando em conta aspectos éticos, sociais e ambientais. Ou seja, a expectativa é que o aluno não domine apenas as informações, mas que ele saiba articulá-las, levando em conta o contexto em que vive.
Para que o provão acompanhe as mudanças profissionais da área, é preciso que o exame seja reformulado continuamente a fim de que ele verifique se as escolas estão formando profissionais adequados às necessidades sociais.
Paralelamente, o provão deve ser articulado a outros mecanismos de avaliação como, por exemplo, o Paiub (Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras), criado há alguns anos. Diferentemente do provão, que privilegia o "produto final" (os alunos), o Paiub avalia ensino, pesquisa e extensão. (MAv)


Texto Anterior: Novos cursos já adotam avaliação alternativa
Próximo Texto: Exame atinge teto em 2000
Índice